Psicopatologia e Relacionamento Interpessoal nas Disfunções Sexuais Masculinas e Femininas

• Autor(a) principal: Costa, Pedro Manuel Monteiro da
• Data de Publicação: 2009
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10348/370

Esta tese, intitulada “ Psicopatologia e Relacionamento Interpessoal nas Disfunções Sexuais Masculinas e Femininas”, foi orientada pelo Professor Doutor Pedro Nobre. É formada por dois artigos: um primeiro – “Psicopatologia e Relacionamento Interpessoal no Funcionamento Sexual” – que faz uma revisão exaustiva da literatura sobre a importância que as dimensões da psicopatologia e do ajustamento diádico têm no funcionamento sexual de homens e de mulheres com e sem disfunções sexuais; um segundo – “O Papel da Psicopatologia e Relacionamento Interpessoal no Funcionamento Sexual Masculino e Feminino” – empírico, que testa um conjunto de hipóteses sobre as relações que a psicopatologia e o ajustamento diádico estabelecem com o funcionamento sexual, que elementos da psicopatologia e do ajustamento diádico predizem o funcionamento sexual humano, de que forma o género e o grupo e a sua interacção actuam na psicopatologia e no relacionamento interpessoal e que semelhanças e diferenças existem entre homens e mulheres, funcionais e disfuncionais, em termos de psicopatologia e ajustamento diádico. Homens e mulheres clínicos e da comunidade foram estudados e os resultados demonstraram que tanto o funcionamento sexual masculino como o feminino relacionam-se negativamente com a psicopatologia e positivamente com o ajustamento diádico. Nos homens, os principais preditores do funcionamento sexual foram a depressão, o consenso diádico, a satisfação diádica e a expressão do afecto. Nas mulheres os principais preditores foram a depressão, a somatização, a hostilidade, a coesão diádica e a expressão do afecto. As mulheres apresentaram sempre maior sintomatologia psicopatológica e menor ajustamento diádico do que os homens. Estes resultados espelham a pertinência da psicopatologia e do ajustamento diádico nas práticas da clínica e da investigação psicológicas.