A invenção da Europa como continente (I)
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2005 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/1678 |
Resumo: | Para quem olhe para um mapa do mundo, a Europa não passa de uma península localizada na parte oeste da enorme massa terrestre que é a Eurásia. Não admira, por isso, que a circunspecta Enciclopédia Britânica inicie a entrada “Europa” afirmando que “Entre os continentes, a Europa é um caso anómalo”. Considera-se, hoje, que a Europa constitui um dos cinco continentes do mundo. Socializados, desde pequenos, com esta partição convencional, muitos de nós tenderemos a aceitá-la como uma realidade natural e, por isso, inquestionável. Ora a identificação de cinco continentes é historicamente recente, polémica e, sobretudo, reveladora do papel que a Europa – o único continente que verdadeiramente não o é – teve na sua definição. |
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