O rosto da linha Ana Hatherly

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Batel,Joana
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0807-89672014000300022
Resumo: Entre a linha da escrita e a linha do desenho existe uma afinidade só descoberta pela sua relação de parentesco. De outro modo, essa relação é inexprimível, conquanto saibamos dela por um reconhecimento imediato. Abre-se, assim, um novo horizonte para a linha, a saber, do sentimento que nos coloca diante da escrita ou do desenho. Para a artista e poeta portuguesa Ana Hatherly, que em meados dos anos 60 inicia um percurso singular pela interioridade da escrita, a linha fibrilar perde o seu rosto de escrita, mas conserva ainda a máscara da palavra. Em alguns dos seus poemas visuais a escrita perde a sua soberania na derisão de tudo aquilo que a funda e a imagem toma a dianteira. Ana Hatherly procede à "escuta da matéria" e apela à "reinvenção da escrita".
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