O ‘cheio’ e o ‘vazio’ na construção da cidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/6985 |
Resumo: | Esta dissertação centra-se sobre o crescimento das cidades, sobre os seus ‘cheios’ (edifícios) e sobre os ‘seus vazios’ (ruas e parcelas). Em particular, a dissertação parte de uma interrogação/inquietação: a existência de um vazio (parcela) de grandes dimensões numa área consolidada da cidade é um fenómeno aleatório ou tem por trás uma lógica que o relaciona, de modo estrutural, com outros vazios na cidade? Na resposta a esta pergunta aplicou-se um conceito da geografia urbana – o conceito de cintura periférica (fringe belt). A primeira parte da dissertação, após uma breve introdução, constitui uma revisão da literatura, percebendo como é que este tema, bem como o conceito de cintura periférica, que dá a estas parcelas vazias uma lógica de formação e estrutural, tem vindo a ser debatido. O conjunto de estudos sobre cinturas periféricas assentam não só num olhar para o desenvolvimento histórico-geográfico da cidade incluindo também perspetivas económicas, sociais e espaciais. A segunda parte, centrada no caso de estudo, identifica as cinturas periféricas que estruturam a cidade do Porto. Partindo de uma análise das parcelas, complementada pelo estudo das ruas e dos edifícios do Porto, identificam-se na cidade atual, três cinturas periféricas: interior, intermédia e exterior. Incluem-se nestas três cinturas diferentes usos como industrias, institucionais, estações ferroviárias, armazéns, e espaços abertos e vazios. A terceira parte da dissertação centra-se no projeto de intervenção no Parque das Camélias. O tema do ‘cheio’ e do ‘vazio’, e em particular do ‘vazio’ constituído pelo interior do quarteirão e assumido como espaço público, é explorado. Debatem-se, num quadro mais geral da história urbana do quarteirão das Camélias, as permanências e as transformações resultantes do projeto de intervenção. Por fim, apresenta-se um conjunto de conclusões e recomendações futuras. |
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O ‘cheio’ e o ‘vazio’ na construção da cidadeMESTRADO EM ARQUITETURAARQUITETURAURBANISMOSUBÚRBIOSFORMAS URBANASCRESCIMENTO URBANOARCHITECTUREURBANISMSUBURBSOPORTOURBAN FORMSURBAN GROWTHPORTOEsta dissertação centra-se sobre o crescimento das cidades, sobre os seus ‘cheios’ (edifícios) e sobre os ‘seus vazios’ (ruas e parcelas). Em particular, a dissertação parte de uma interrogação/inquietação: a existência de um vazio (parcela) de grandes dimensões numa área consolidada da cidade é um fenómeno aleatório ou tem por trás uma lógica que o relaciona, de modo estrutural, com outros vazios na cidade? Na resposta a esta pergunta aplicou-se um conceito da geografia urbana – o conceito de cintura periférica (fringe belt). A primeira parte da dissertação, após uma breve introdução, constitui uma revisão da literatura, percebendo como é que este tema, bem como o conceito de cintura periférica, que dá a estas parcelas vazias uma lógica de formação e estrutural, tem vindo a ser debatido. O conjunto de estudos sobre cinturas periféricas assentam não só num olhar para o desenvolvimento histórico-geográfico da cidade incluindo também perspetivas económicas, sociais e espaciais. A segunda parte, centrada no caso de estudo, identifica as cinturas periféricas que estruturam a cidade do Porto. Partindo de uma análise das parcelas, complementada pelo estudo das ruas e dos edifícios do Porto, identificam-se na cidade atual, três cinturas periféricas: interior, intermédia e exterior. Incluem-se nestas três cinturas diferentes usos como industrias, institucionais, estações ferroviárias, armazéns, e espaços abertos e vazios. A terceira parte da dissertação centra-se no projeto de intervenção no Parque das Camélias. O tema do ‘cheio’ e do ‘vazio’, e em particular do ‘vazio’ constituído pelo interior do quarteirão e assumido como espaço público, é explorado. Debatem-se, num quadro mais geral da história urbana do quarteirão das Camélias, as permanências e as transformações resultantes do projeto de intervenção. Por fim, apresenta-se um conjunto de conclusões e recomendações futuras.This dissertation focuses on the growth of cities, on their stock (buildings) and open spaces (streets and plots). In particular, the dissertation draws on a specific question (or concern): is the existence of a large open space (plot) in a consolidated area of the city a random phenomenon or is it supported by a particular logic relating it, in a structural way, with other open spaces in the city? The answer to this question is supported by the application of a concept from urban geography - the fringe belt concept The first part of the dissertation, after a brief introduction, is a literature review, understanding how this theme, as well as the concept of fringe belt, which gives these empty plots a structural and formation logic, has been debated. The set of studies on fringe belts draws not only historico-geographical of the city development, including also economic, social and spatial perspectives. The second part, focused on the case study, identifies the fringe belts that structure the city of Porto. Drawing on an analysis of plots, complemented by the study of the streets and buildings of Porto, it identifies, in the existent city, three fringe belts: inner, intermediate and outer. Different uses, such as industrial, institutional, railway stations, warehouses, and open and empty spaces are included in these three fringe belts. The third part of the dissertation focuses on the project for the Parque das Camélias. The theme of open spaces, and in particular the open space corresponding to the interior of the street block and assumed as public space, is explored. The permanence and transformation resulting of the intervention are discussed against a wider context of the urban history of the Camélias street block. Finally, a set of conclusions and recommendations are presented.2016-05-14T14:32:03Z2015-01-01T00:00:00Z2015info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/6985TID:201057670porBarbosa, Marta Susana Trigueirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:04:10Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/6985Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:12:13.844625Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Esta dissertação centra-se sobre o crescimento das cidades, sobre os seus ‘cheios’ (edifícios) e sobre os ‘seus vazios’ (ruas e parcelas). Em particular, a dissertação parte de uma interrogação/inquietação: a existência de um vazio (parcela) de grandes dimensões numa área consolidada da cidade é um fenómeno aleatório ou tem por trás uma lógica que o relaciona, de modo estrutural, com outros vazios na cidade? Na resposta a esta pergunta aplicou-se um conceito da geografia urbana – o conceito de cintura periférica (fringe belt). A primeira parte da dissertação, após uma breve introdução, constitui uma revisão da literatura, percebendo como é que este tema, bem como o conceito de cintura periférica, que dá a estas parcelas vazias uma lógica de formação e estrutural, tem vindo a ser debatido. O conjunto de estudos sobre cinturas periféricas assentam não só num olhar para o desenvolvimento histórico-geográfico da cidade incluindo também perspetivas económicas, sociais e espaciais. A segunda parte, centrada no caso de estudo, identifica as cinturas periféricas que estruturam a cidade do Porto. Partindo de uma análise das parcelas, complementada pelo estudo das ruas e dos edifícios do Porto, identificam-se na cidade atual, três cinturas periféricas: interior, intermédia e exterior. Incluem-se nestas três cinturas diferentes usos como industrias, institucionais, estações ferroviárias, armazéns, e espaços abertos e vazios. A terceira parte da dissertação centra-se no projeto de intervenção no Parque das Camélias. O tema do ‘cheio’ e do ‘vazio’, e em particular do ‘vazio’ constituído pelo interior do quarteirão e assumido como espaço público, é explorado. Debatem-se, num quadro mais geral da história urbana do quarteirão das Camélias, as permanências e as transformações resultantes do projeto de intervenção. Por fim, apresenta-se um conjunto de conclusões e recomendações futuras. |
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