Enurese nocturna na criança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Reis, Carla Sofia Morgado Pinto
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10316/30508
Resumo: Trabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de urologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra
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spelling Enurese nocturna na criançaEnurese nocturnaCriançaTrabalho final do 6º ano médico com vista à atribuição do grau de mestre (área científica de urologia), apresentado à Faculdade de Medicina da Universidade de CoimbraA Enurese Nocturna (EN) afecta globalmente 15% das crianças aos 6 anos e perturba a sua auto-estima e socialização. Contudo, o sintoma é frequentemente considerado parte do crescimento e desenvolvimento “natural” e por isso banalizado e não tratado. A taxa de resolução espontânea é de 15%/ano, afectando 1% dos indivíduos na idade adulta. O trabalho proposto pretende fazer uma revisão bibliográfica da epidemiologia, fisiopatologia, causas, clínica, tratamento e evolução da EN na Criança, especialmente da mais prevalente – a monossintomática – apoiada nas mais recentes conclusões e propostas de orientação para o acompanhamento global desta situação. A EN tem um componente hereditário evidente e é considerada mais frequente no sexo masculino. É uma entidade com complexa patofisiologia e etiologia heterogénea. Estão disponíveis diferentes terapêuticas com resultados satisfatórios. A terapêutica actualmente aplicada engloba a educação na ingestão de fluidos, o reforço positivo e o treino vesical e esfincteriano. O sistema de alarme é considerado na primeira linha de tratamento. A desmopressina deve ser associada quando o alarme não resulta ou não é aplicável. A imipramina e a oxibutinina são terapêuticas de recurso devido, sobretudo, às toxicidades associadas. A medicina alternativa também já foi sugerida. A grande maioria dos casos de EN pode ser tratada ao nível dos Cuidados de Saúde Primários. Contudo, os casos sem sucesso terapêutico devem ser referenciadas aos Cuidados de Saúde Secundários para investigação urológica adicional. A optimização de estratégias para clarificar e perceber a etiofisiopatologia do problema, assim como para o prevenir e tratar, deve ser encorajada.Nocturnal Enuresis (NE) globally affects 15% of 6 year old children and disturbs their self-esteem and socialization. However, the symptom is frequently considered as a part of growing and “natural” development, therefore trivialized and not treated. Spontaneous resolution rate is 15%/year, thus, in the adulthood only 1% of the individuals are affected. We propose to do a review of the epidemiology, pathophysiology, causes, clinical presentation, treatment and evolution of NE in Children, especially the most prevalent – the monosymptomatic – supported by the lasted findings and proposed guidelines for overall monitoring of the situation. NE is an entity with complex pathophysiology and heterogeneous etiology, has a clear hereditary component and it is considered more common in males. Different treatments with satisfactory results are available. The currently applied therapy includes fluid intake education, motivation therapy, sphincter and bladder training. The alarm system is considered the first line of treatment. Desmopressin should be linked when the alarm is ineffective or not accepted. Imipramine and Oxybutinin are therapeutic resources, mainly due to associated toxicities. Alternative medicine has also been suggested. The vast majority of NE cases can be treated at the level of Primary Health Care. However, the cases without success should be referred to Secondary Health Care for further urology investigation. The optimization strategies to clarify and understand the problem, as well as for the prevention and treatment should be encouraged.2011-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/30508http://hdl.handle.net/10316/30508porReis, Carla Sofia Morgado Pintoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-01-20T17:48:44Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/30508Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:44:23.581447Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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