Relação entre características das equipas autogeridas e perceção de eficácia na prestação de cuidados de saúde

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Cabaço, João David Pedro
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/41417
Resumo: As organizações empresarias têm mais do que nunca de lidar eficazmente com uma envolvente externa que é volátil, incerta, complexa e ambígua. Esta envolvente induz a necessidade de as organizações realizarem alterações na sua estrutura, que analisam com cada vez maior relevância a respetiva agilidade, estando este conceito relacionado com a capacidade de antecipação e de rápida resposta às alterações externas. O setor da saúde possui uma elevada complexidade e um considerável grau de incerteza, tendo em conta que possui múltiplas varáveis que afetam o seu modo de funcionamento. Vários estudos identificaram certos fatores que aumentam a qualidade da prestação de cuidados de saúde, curiosamente, esses mesmos fatores estão presentes e são potenciados nas equipas autogeridas. O presente estudo permitiu analisar a prevalência, em equipas constituídas por profissionais de saúde, de comportamentos característicos de equipas autogeridas, nomeadamente: adaptabilidade, processos centrados no doente, responsabilidade partilhada e melhoria contínua. Um segundo objetivo deste estudo consistiu em verificar se a presença destas características impacta de forma significativa na perceção de eficácia na prestação de cuidados de saúde. A partir da aplicação de dois questionários, verificou-se que os profissionais de saúde, pertencentes à amostra do presente estudo, concordam parcialmente com a presença das seguintes características no decorrer da sua prática profissional: adaptabilidade, processos centrados no doente e responsabilidade partilhada. Foi ainda possível verificar que, para a amostra do presente estudo, as características: processos centrados no doente, responsabilidade partilhada e melhoria contínua, são relevantes para a perceção de eficácia na prestação de cuidados de saúde.
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