Revelação
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2013 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.8/6292 |
Resumo: | Presentemente, somos constantemente aliciados a mudar de objectos com os quais vivemos, reduzindo drasticamente o tempo de interacção com estes. A sociedade de consumo sugere a "novidade" como ponto de ruptura, propondo novos objectos, novas formas e novos modos de nos relacionarmos com os mesmos, prevendo objectos cada vez mais passageiros. A convivência com determinados objectos está programada para um breve período de tempo e uso efémero. São desenvolvidos conscientemente de a forma a subsistirem pouco tempo. Está aberto o rápido ciclo de uso e substituição destes objectos. Neste cada vez mais curto período de tempo em que temos a oportunidade de interagir e de nos relacionarmos com os objectos, dificilmente os conseguimos conhecer e aprender a lidar com a sua natureza. Sabe-se que tendencialmente valorizamos objectos que permanecem novos e se conservem inalterados com a passagem do tempo. Hoje em dia, muitos objectos não são projectados tendo em conta a acção da passagem do tempo. Não são projectados para envelhecer, permanecendo inalterados no que respeita ao desempenho para o qual foram inicialmente destinados. Partindo desta observação prévia pretendo desenvolver nesta tese uma série de objectos que surpreendam os seus utilizadores. Para que tal aconteça, procuro revelar nos objectos diversos acontecimentos, transformações inesperadas que irão sendo desvendadas com a utilização dos objectos, ajudando a criarem um processo interactivo entre o objecto e o utilizador. O utilizador/sujeito desconhece parte desta intenção, mas através do uso do objecto, participa como rastilho à sua revelação. Esta acção deverá surgir da típica relação com determinada função ou forma do objecto, usando-a como chave para desencadear o processo de alteração. Mais do que personalizar objectos tenciono reforçar a atribuição de valor por parte do utilizador, alicerçando-o com a passagem do tempo. A compreensão de uma determinada acção do sujeito no uso do objecto e o seu enquadramento na dimensão temporal, determinará o percurso das revelações, chamando a atenção do utilizador para o verdadeiro valor do objecto. |
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RevelaçãoDesignNovidadeRelacionamentoAfectividadeEmoçãoSujeitoObjectoDimensãoTempoSignificadoFunçãoEstímuloSensorialDomínio/Área Científica::Humanidades::ArtesPresentemente, somos constantemente aliciados a mudar de objectos com os quais vivemos, reduzindo drasticamente o tempo de interacção com estes. A sociedade de consumo sugere a "novidade" como ponto de ruptura, propondo novos objectos, novas formas e novos modos de nos relacionarmos com os mesmos, prevendo objectos cada vez mais passageiros. A convivência com determinados objectos está programada para um breve período de tempo e uso efémero. São desenvolvidos conscientemente de a forma a subsistirem pouco tempo. Está aberto o rápido ciclo de uso e substituição destes objectos. Neste cada vez mais curto período de tempo em que temos a oportunidade de interagir e de nos relacionarmos com os objectos, dificilmente os conseguimos conhecer e aprender a lidar com a sua natureza. Sabe-se que tendencialmente valorizamos objectos que permanecem novos e se conservem inalterados com a passagem do tempo. Hoje em dia, muitos objectos não são projectados tendo em conta a acção da passagem do tempo. Não são projectados para envelhecer, permanecendo inalterados no que respeita ao desempenho para o qual foram inicialmente destinados. Partindo desta observação prévia pretendo desenvolver nesta tese uma série de objectos que surpreendam os seus utilizadores. Para que tal aconteça, procuro revelar nos objectos diversos acontecimentos, transformações inesperadas que irão sendo desvendadas com a utilização dos objectos, ajudando a criarem um processo interactivo entre o objecto e o utilizador. O utilizador/sujeito desconhece parte desta intenção, mas através do uso do objecto, participa como rastilho à sua revelação. Esta acção deverá surgir da típica relação com determinada função ou forma do objecto, usando-a como chave para desencadear o processo de alteração. Mais do que personalizar objectos tenciono reforçar a atribuição de valor por parte do utilizador, alicerçando-o com a passagem do tempo. A compreensão de uma determinada acção do sujeito no uso do objecto e o seu enquadramento na dimensão temporal, determinará o percurso das revelações, chamando a atenção do utilizador para o verdadeiro valor do objecto.Pires, Fernando Alípio BrízioBaptista, Miguel Nuno Lopes VieiraIC-OnlinePedroso, Pedro Jorge Diogo Agapito2021-11-02T14:31:56Z2013-01-112013-01-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.8/6292TID:202782123porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-17T15:52:50Zoai:iconline.ipleiria.pt:10400.8/6292Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:49:34.640272Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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