Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10437/1848 |
Resumo: | O trabalho, categoria chave da modernidade, atravessa hoje uma crise notória, que está associada ao enfraquecimento da própria ideia de sociedade. O paradigma a partir do qual se procura compreender o mundo actual deixou de se apoiar em categorias sociais e deslocou-se para a esfera cultural. Os novos riscos, endógenos, “sistémicos”, que no seu percurso devastador parecem não encontrar qualquer resistência significativa, abalam as principais instituições da sociedade. Na sociedade contemporânea, caracterizada pelo fim das certezas, o indivíduo está muito mais entregue a si próprio do que nas sociedades precedentes. Numa sociedade em que as técnicas de consumo e de comunicação assumem maior preponderância do que as técnicas de produção, o indivíduo procura afirmar-se como sujeito, isto é, actor livre, capaz de assumir o controlo e a gestão da sua existência. |
id |
RCAP_a4dcf11ffe6af1bbc5e38e14f9ef8254 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:recil.ensinolusofona.pt:10437/1848 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporâneaTRABALHOMOBILIDADELABOURPROFESSIONAL MOBILITYO trabalho, categoria chave da modernidade, atravessa hoje uma crise notória, que está associada ao enfraquecimento da própria ideia de sociedade. O paradigma a partir do qual se procura compreender o mundo actual deixou de se apoiar em categorias sociais e deslocou-se para a esfera cultural. Os novos riscos, endógenos, “sistémicos”, que no seu percurso devastador parecem não encontrar qualquer resistência significativa, abalam as principais instituições da sociedade. Na sociedade contemporânea, caracterizada pelo fim das certezas, o indivíduo está muito mais entregue a si próprio do que nas sociedades precedentes. Numa sociedade em que as técnicas de consumo e de comunicação assumem maior preponderância do que as técnicas de produção, o indivíduo procura afirmar-se como sujeito, isto é, actor livre, capaz de assumir o controlo e a gestão da sua existência.The work, key category of modernity, finds itself in a striking crisis, which is associated with weakening of the very idea of society. The paradigm from which it seeks to understand the world today no longer rely on social categories and moved to the cultural sphere. New risks, endogenous, “systemic”, which in its devastating path do not seem to find any significant resistance, undermine the main institutions of society. In contemporary society, characterized by the end of certainty, the individual is much more to itself than in previous societies. In a society where the techniques of consumption and communication are of greater weight than the production techniques, the individual asserts itself as a subject, that is, free player, able to take control and management of their existence.Edições Universitárias Lusófonas2012-03-16T15:57:00Z2010-01-01T00:00:00Z2010info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10437/1848por1647-6131Oliveira, José G. Grosso deinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-09T14:10:29Zoai:recil.ensinolusofona.pt:10437/1848Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T17:17:12.994811Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
title |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
spellingShingle |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea Oliveira, José G. Grosso de TRABALHO MOBILIDADE LABOUR PROFESSIONAL MOBILITY |
title_short |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
title_full |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
title_fullStr |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
title_full_unstemmed |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
title_sort |
Trabalho, Incerteza e risco na sociedade contemporânea |
author |
Oliveira, José G. Grosso de |
author_facet |
Oliveira, José G. Grosso de |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Oliveira, José G. Grosso de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
TRABALHO MOBILIDADE LABOUR PROFESSIONAL MOBILITY |
topic |
TRABALHO MOBILIDADE LABOUR PROFESSIONAL MOBILITY |
description |
O trabalho, categoria chave da modernidade, atravessa hoje uma crise notória, que está associada ao enfraquecimento da própria ideia de sociedade. O paradigma a partir do qual se procura compreender o mundo actual deixou de se apoiar em categorias sociais e deslocou-se para a esfera cultural. Os novos riscos, endógenos, “sistémicos”, que no seu percurso devastador parecem não encontrar qualquer resistência significativa, abalam as principais instituições da sociedade. Na sociedade contemporânea, caracterizada pelo fim das certezas, o indivíduo está muito mais entregue a si próprio do que nas sociedades precedentes. Numa sociedade em que as técnicas de consumo e de comunicação assumem maior preponderância do que as técnicas de produção, o indivíduo procura afirmar-se como sujeito, isto é, actor livre, capaz de assumir o controlo e a gestão da sua existência. |
publishDate |
2010 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2010-01-01T00:00:00Z 2010 2012-03-16T15:57:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10437/1848 |
url |
http://hdl.handle.net/10437/1848 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
1647-6131 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
publisher.none.fl_str_mv |
Edições Universitárias Lusófonas |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799131269351604224 |