Determinantes da obesidade em Portugal: evidência do inquérito nacional de saúde 2005-2006

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Ana Sofia Faria Cunha dos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/16634
Resumo: Dissertação de mestrado em Economia e Política da Saúde
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spelling Determinantes da obesidade em Portugal: evidência do inquérito nacional de saúde 2005-2006616.33-008.4338.465:614614:338.465614Dissertação de mestrado em Economia e Política da SaúdeA literatura evidencia que, nos últimos anos, o número de indivíduos com excesso de peso ou obesos tem aumentado gradualmente, principalmente nos países desenvolvidos. O peso em excesso está associado a factores socioeconómicos e demográficos, causando efeitos negativos na saúde, nas despesas de saúde bem como problemas de inserção e continuidade no mercado de trabalho. O presente estudo tem a finalidade de identificar as determinantes socioeconómicas e demográficas do peso e da prevalência de obesidade nos últimos anos em Portugal. Os dados usados são originários do Inquérito Nacional de Saúde de 2005/2006. Estima-se, em primeiro lugar, as determinantes do Índice de Massa Corporal -IMCusando o método de regressão dos Mínimos Quadrados –OLS e, em segundo lugar, a probabilidade de ser obeso, usando o método de regressão probit. As variáveis explicativas consideradas baseiam-se na literatura. A análise dos resultados evidenciou que o IMC tende a ser maior no sexo masculino, nos casados, nos que não trabalham, nos mais velhos e nos que consomem bebidas alcoólicas. De acordo com os resultados, as diferenças geográficas e a profissão influenciam igualmente o IMC. Foram encontradas associações negativas entre o nível do IMC e o rendimento, a educação, a existência de seguro de saúde ou ADSE, o tabagismo e aqueles que admitem comer fora das refeições. O modelo estimado mostra que a probabilidade de ser obeso é maior no sexo feminino, nos mais velhos e nos consumidores de bebidas alcoólicas. Como acontece na estimação dos determinantes do IMC, a região de residência influencia na probabilidade de ser obeso. Os resultados, por outro lado, mostram que, em média, a probabilidade de ser obeso tende a ser menor à medida que aumenta o nível educacional, à medida que aumenta o rendimento, nos indivíduos que se mantêm na vida profissional activa, nos fumadores, em algumas profissões e naqueles que comem fora das refeições. De acordo com os dados apresentados, para tentar travar o crescimento gradual de obesos no país, a prevenção da obesidade deverá constituir um objectivo fundamental nas políticas públicas, nomeadamente nas políticas de saúde, evitando uma população débil e o aumento de custos para o Serviço Nacional de Saúde.The literature shows that in recent years, the number of individuals who are overweight or obese has increased gradually, especially in developed countries. The overweight is associated with socioeconomic and demographic factors, causing negative effects on health, on its own costs as well as problems of integration and continuity in the labour market. This study aims to identify socioeconomic and demographic factors of weight and obesity prevalence in recent years in Portugal. The data used are from the National Health Survey 2005/2006. Firstly, the factors of Body Mass Index – BMI – is estimated by using the method of ordinary least squares regression – OLS - and then it is estimated the likelihood of being obese using the method of probit regression. The explanatory variables considered are based on literature. The analysis shows that BMI tends to be higher on males, on married, on nonworkers, on elderly people and on those who consume alcohol. According to the results, the geographic differences and occupation also influence BMI. We have found negative associations between BMI level and income, education, health insurance availability or ADSE (General Directorate of Social Protection to Employees and Agents of Public Administration), smoking and those who admit eating outside of meals. The estimated model shows that the probability of becoming obese is bigger on females, on elderly and on alcoholic beverages consumers. As in the estimation of the BMI factors, the residency area influences the probability of becoming obese. On the other hand, the results, shows that on average, the probability to become obese is smaller with the increase of the educational level, with the increase of income, to individuals who have an active professional life, to smokers, to some lines of work and to those who haven’t a pre-defined time to have meals. In an attempt to stop the gradual obesity growth in the country, public policies should have obesity prevention has a key objective, to avoid a weak population and cost increases for the National Health.Veiga, PaulaUniversidade do MinhoSantos, Ana Sofia Faria Cunha dos20102010-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/16634porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:49:59Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/16634Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:48:36.767910Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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