Alteração funcional/dor na cervical e cintura escapular de flautistas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10773/7134 |
Resumo: | A prática da flauta transversal requer uma postura corporal assimétrica. Esta poderá, a longo prazo, conduzir ao desenvolvimento de distúrbios músculo-esqueléticos e dor, que por sua vez, poderão condicionar a qualidade do desempenho musical do instrumentista. Torna-se pois importante monitorizar hábitos posturais e suas consequências na prática da flauta transversal. Este estudo tem como objetivos: (i) investigar a postura da cabeça e da omoplata, a perimetria do braço e a força muscular de rotação interna e externa do ombro dos flautistas; (ii) compreender se diferentes níveis de prática da flauta influem nestes parâmetros; (iii) investigar a associação entre alterações posturais e a presença e intensidade da dor. Medidas estandardizadas da postura da cabeça e omoplata, perimetria dos membros superiores e força muscular de rotação interna e externa do ombro foram comparadas entre flautistas com prática instrumental igual ou inferior a 10 anos, flautistas com mais de 10 anos de prática instrumental e outros músicos que não requerem uma posição assimétrica no desempenho do seu instrumento (i.e. grupo de controlo, constituído por cantores). A localização e intensidade da dor foram avaliadas através de uma versão adaptada do Nordic Musculoskeletal Questionnaire e uma versão adaptada do Neck Disability Index. Registou-se uma maior anteriorização da cabeça dos flautistas comparativamente ao grupo de controlo. Estas alterações posturais revelaram-se mais significativas no grupo com 10 ou menos anos de prática da flauta. Sendo assim, os resultados sugerem que o número de anos de prática instrumental não parece contribuir para o desenvolvimento de maiores alterações posturais, assimetrias corporais, diferenças na força muscular nem para um aumento da prevalência da dor. |
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Alteração funcional/dor na cervical e cintura escapular de flautistasTécnicas instrumentaisMúsicos - Postura corporalSistema músculo-esqueléticoMovimento humanoMúsica para instrumentos de soproA prática da flauta transversal requer uma postura corporal assimétrica. Esta poderá, a longo prazo, conduzir ao desenvolvimento de distúrbios músculo-esqueléticos e dor, que por sua vez, poderão condicionar a qualidade do desempenho musical do instrumentista. Torna-se pois importante monitorizar hábitos posturais e suas consequências na prática da flauta transversal. Este estudo tem como objetivos: (i) investigar a postura da cabeça e da omoplata, a perimetria do braço e a força muscular de rotação interna e externa do ombro dos flautistas; (ii) compreender se diferentes níveis de prática da flauta influem nestes parâmetros; (iii) investigar a associação entre alterações posturais e a presença e intensidade da dor. Medidas estandardizadas da postura da cabeça e omoplata, perimetria dos membros superiores e força muscular de rotação interna e externa do ombro foram comparadas entre flautistas com prática instrumental igual ou inferior a 10 anos, flautistas com mais de 10 anos de prática instrumental e outros músicos que não requerem uma posição assimétrica no desempenho do seu instrumento (i.e. grupo de controlo, constituído por cantores). A localização e intensidade da dor foram avaliadas através de uma versão adaptada do Nordic Musculoskeletal Questionnaire e uma versão adaptada do Neck Disability Index. Registou-se uma maior anteriorização da cabeça dos flautistas comparativamente ao grupo de controlo. Estas alterações posturais revelaram-se mais significativas no grupo com 10 ou menos anos de prática da flauta. Sendo assim, os resultados sugerem que o número de anos de prática instrumental não parece contribuir para o desenvolvimento de maiores alterações posturais, assimetrias corporais, diferenças na força muscular nem para um aumento da prevalência da dor.As playing the flute requires an asymmetrical body posture, in the long term, musculoskeletal disorders might be developed and lead to pain, which, in turn, may have a negative impact on musical performance quality. Thus, the assessment of postural deviations amongst flutists is of outmost importance to guarantee optimal performance. This study aims to: (i) describe the head and scapular postures, upper arm perimetey and internal and external rotational force of the shoulder; (iI) understand whether years of practice might influence the mentioned parameters; (ii) investigate whether there is an association between postural changes and presence and intensity of pain. Standard measurements of head and scapular posture, upper arm perimetry and internal and external rotational muscular force of the shoulder were compared between flutists with less than 10 years of instrumental practice, flutists with more than 10 years of instrumental practice and other musicians who do not require an asymmetric position when performing (i.e. the control group, constituted by singers). The location and severity of pain were evaluated using modified versions of the Nordic Musculoskeletal Questionnaire and of the Neck Disability Index. Flutists showed a significantly more forward head posture than control group. These postural changes proved to be more significant in the group with less than 10 years of practicing the flute. Results suggested years of instrumental practice did not seem to contribute to greater postural deviations, nor to body asymmetries, or changes in muscular force or an increase in the prevalence of pain.Universidade de Aveiro2012-03-02T15:29:47Z2011-01-01T00:00:00Z2011info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10773/7134porTeixeira, Ziliane Lima de Oliveirainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-02-22T11:12:20Zoai:ria.ua.pt:10773/7134Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T02:44:56.171401Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A prática da flauta transversal requer uma postura corporal assimétrica. Esta poderá, a longo prazo, conduzir ao desenvolvimento de distúrbios músculo-esqueléticos e dor, que por sua vez, poderão condicionar a qualidade do desempenho musical do instrumentista. Torna-se pois importante monitorizar hábitos posturais e suas consequências na prática da flauta transversal. Este estudo tem como objetivos: (i) investigar a postura da cabeça e da omoplata, a perimetria do braço e a força muscular de rotação interna e externa do ombro dos flautistas; (ii) compreender se diferentes níveis de prática da flauta influem nestes parâmetros; (iii) investigar a associação entre alterações posturais e a presença e intensidade da dor. Medidas estandardizadas da postura da cabeça e omoplata, perimetria dos membros superiores e força muscular de rotação interna e externa do ombro foram comparadas entre flautistas com prática instrumental igual ou inferior a 10 anos, flautistas com mais de 10 anos de prática instrumental e outros músicos que não requerem uma posição assimétrica no desempenho do seu instrumento (i.e. grupo de controlo, constituído por cantores). A localização e intensidade da dor foram avaliadas através de uma versão adaptada do Nordic Musculoskeletal Questionnaire e uma versão adaptada do Neck Disability Index. Registou-se uma maior anteriorização da cabeça dos flautistas comparativamente ao grupo de controlo. Estas alterações posturais revelaram-se mais significativas no grupo com 10 ou menos anos de prática da flauta. Sendo assim, os resultados sugerem que o número de anos de prática instrumental não parece contribuir para o desenvolvimento de maiores alterações posturais, assimetrias corporais, diferenças na força muscular nem para um aumento da prevalência da dor. |
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