Impacto psicossocial da hospitalização pediátrica no pai e na mãe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/1822/57804 |
Resumo: | Dissertação de mestrado em Estudos da Criança (área de especialização em Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias) |
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Impacto psicossocial da hospitalização pediátrica no pai e na mãeHospitalização pediátricaVivências parentaisCopingPediatric hospitalizationParental experiencesCiências Sociais::Ciências da EducaçãoDissertação de mestrado em Estudos da Criança (área de especialização em Intervenção Psicossocial com Crianças, Jovens e Famílias)A hospitalização pediátrica tende a constituir uma experiência marcante na vida de uma criança/adolescente, podendo afetar o seu desenvolvimento e bem-estar, e várias áreas do funcionamento da família (Jorge, 2004; L. Oliveira, Gabarra, Marcon, Silva, & Macchiaverni, 2009). Entre os protagonistas deste processo, os pais assumem um papel de particular relevância, sendo que as suas reações e recursos para lidar com o quadro clínico, sofrimento e hospitalização do filho, e com as alterações geradas nas rotinas familiares, influenciam a adaptação psicossocial do paciente pediátrico e dos restantes elementos da família (Barros, 2003; Schneider & Medeiros, 2011). Neste processo, apesar de a mãe se assumir, em grande parte dos casos, como o cuidador principal, nos últimos anos o pai tem vindo a assumir um crescente protagonismo em termos de presença e cuidados ao filho hospitalizado (Crepaldi, Andreani, Hammes, Ristof, & Abreu, 2006; Moura & Ribeiro, 2004). Na componente empírica desta dissertação apresenta-se um estudo qualitativo, de natureza exploratória, desenvolvido com o objetivo de auscultar a forma como os pais experienciam a hospitalização de um filho em situação de internamento agudo, e explorar eventuais diferenças no modo como pai e mãe vivem este episódio. O estudo envolveu 16 casais (16 pais e 16 mães), com um filho internado no serviço de pediatria de um hospital do norte de Portugal. Através de uma entrevista, procurou-se conhecer as alterações geradas pela hospitalização de um filho nas várias esferas da sua vida, as dificuldades, preocupações e necessidades experienciadas, e as estratégias de coping utilizadas. Os resultados do estudo, mais do que apontando diferenças significativas nas vivências destes casais, em função de assumirem o papel de pai ou mãe, revelaram que as diferenças observadas se deveram essencialmente ao facto de terem assumido o papel de cuidador principal ou secundário. Tais diferenças podem ser explicadas pelo facto de o cuidador principal permanecer mais tempo com o filho no hospital – um ambiente estranho, que o priva dos seus contextos e papéis habituais, oferecendo condições desajustadas às suas necessidades de conforto, descanso e privacidade, e implicando uma gestão mais exigente (cumulativa e à distância) dos papéis de profissional e de pai/mãe de outros filhos em casa.Pediatric hospitalization tends to be a remarkable experience in the life of a child/teenager, which can affect their development and welfare, and several areas of family functioning (Jorge, 2004; L. Oliveira et al., 2009). Among the protagonists of this process, parents play a particularly important role, and their reactions and resources to deal with the clinical picture, suffering and hospitalization of the child, and with the changes generated in family routines, influence the patient's psychosocial adaptation pediatric and other family members (Barros, 2003; Schneider & Medeiros, 2011). In this process, in spite of the mother assuming herself, in most cases, the main caregiver, in recent years the father has been assuming a growing role in terms of presence and care of the hospitalized child (Crepaldi et al., 2006; Moura & Ribeiro, 2004). The empirical component of this dissertation presents a qualitative study, of exploratory nature, developed with the objective of listening the way parents experience the hospitalization of a child, and to explore possible differences in the way the father and mother experience this episode. The study involved 16 couples (16 fathers and 16 mothers), with a child hospitalized in a pediatric service of a hospital in the north of Portugal. Through an interview, it was sought to know the changes generated by the hospitalization of a child in various spheres of life, the difficulties, concerns and needs experienced, and coping strategies used. The results of the study, rather than pointing out significant differences in the experiences of these couples, as they assume the role of father or mother, revealed that the differences observed were essentially related to their role as a primary or secondary caregiver. Such differences can be explained by the fact that the primary caregiver stays longer with the child in the hospital – a strange environment, that deprives him of his usual contexts and roles, offering conditions that are incompatible with their needs for comfort, rest and privacy, and implying a more demanding (cumulative and to the distance) management of professional and parent roles of other children at home.Caires, SusanaMarques, GoretiUniversidade do MinhoRodrigues, Joana Isabel Barbosa20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/1822/57804por2021108392info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-07-21T12:48:00Zoai:repositorium.sdum.uminho.pt:1822/57804Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T19:46:09.492424Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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