A síndrome metabólica na esquizofrenia: uma revisão não sistemática
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.10/940 |
Resumo: | Introdução: A correlação entre doença mental e distúrbios metabólicos foi reconhecida há mais de um século. O debate acerca desta comorbilidade em doentes esquizofrénicos intensificou‑se nos últimos 20 anos, principalmente após a introdução dos Antipsicóticos Atípicos (AA), na década de 90. Objectivos: Salientar aspectos particulares da Síndrome Metabólica (SM) nesta população, com ênfase particular na sua epidemiologia, mecanismos subjacentes e terapêutica com antipsicóticos. Métodos: Revisão não sistemática da literatura Resultados e Conclusões: Apesar de existirem diferenças entre os vários critérios internacionais usados na definição de síndrome metabólica, é hoje claro que os doentes com esquizofrenia constituem a população estudada com maior prevalência da doença, sendo que a sua distribuição geográfica reflete a da população geral. Ao contrário do que se pensava inicialmente, a maior vulnerabilidade destes doentes para o desenvolvimento da síndrome metabólica não se explica inteiramente pelo tratamento com antipsicóticos. Com efeito, as doenças metabólicas associadas à esquizofrenia resultam de uma interacção entre factores hereditários, bioquímicos, hormonais e factores ambientais, onde se incluem os neurolépticos, não se explicando unicamente pelo aumento ponderal. As alterações metabólicas induzidas por antipsicóticos são uma das maiores preocupações da psicofarmacoterapia actual. Não é clara a diferença entre os antipsicóticos típicos vs. atípicos no que diz respeito à sua propensão para desenvolver SM. No entanto, é consensual que a clozapina e a olanzapina ocupam um lugar cimeiro entre os AA com pior perfil metabólico. |
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A síndrome metabólica na esquizofrenia: uma revisão não sistemáticaMetabolic syndrome in schizophrenia: a non‑systematic reviewSíndrome metabólicaEsquizofreniaIntrodução: A correlação entre doença mental e distúrbios metabólicos foi reconhecida há mais de um século. O debate acerca desta comorbilidade em doentes esquizofrénicos intensificou‑se nos últimos 20 anos, principalmente após a introdução dos Antipsicóticos Atípicos (AA), na década de 90. Objectivos: Salientar aspectos particulares da Síndrome Metabólica (SM) nesta população, com ênfase particular na sua epidemiologia, mecanismos subjacentes e terapêutica com antipsicóticos. Métodos: Revisão não sistemática da literatura Resultados e Conclusões: Apesar de existirem diferenças entre os vários critérios internacionais usados na definição de síndrome metabólica, é hoje claro que os doentes com esquizofrenia constituem a população estudada com maior prevalência da doença, sendo que a sua distribuição geográfica reflete a da população geral. Ao contrário do que se pensava inicialmente, a maior vulnerabilidade destes doentes para o desenvolvimento da síndrome metabólica não se explica inteiramente pelo tratamento com antipsicóticos. Com efeito, as doenças metabólicas associadas à esquizofrenia resultam de uma interacção entre factores hereditários, bioquímicos, hormonais e factores ambientais, onde se incluem os neurolépticos, não se explicando unicamente pelo aumento ponderal. As alterações metabólicas induzidas por antipsicóticos são uma das maiores preocupações da psicofarmacoterapia actual. Não é clara a diferença entre os antipsicóticos típicos vs. atípicos no que diz respeito à sua propensão para desenvolver SM. No entanto, é consensual que a clozapina e a olanzapina ocupam um lugar cimeiro entre os AA com pior perfil metabólico.Hospital Prof. Dr. Fernando Fonseca, E.P.E.Repositório do Hospital Prof. Doutor Fernando FonsecaNascimento, MRibeiro, R2013-06-19T14:48:32Z2012-01-01T00:00:00Z2012-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.10/940porPsilogos. 2012; 10(2): 72-902182-3146info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-20T15:51:45Zoai:repositorio.hff.min-saude.pt:10400.10/940Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:52:07.785148Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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