Valores e religiosidade em Portugal. Comportamentos e atitudes geracionais
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Livro |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://hdl.handle.net/1822/78955 |
Resumo: | O texto que aqui se apresenta é resultado do estudo continuado das diferentes vagas do European Values Survey, particularmente, no que se refere à análise da dimensão religiosa. Já se tinha analisado e publicado sobre as duas vagas anteriores, a de 1990 e de 2008 e, agora que saíram os dados referentes a 2020, decidimos analisar este respetivo ano, ao qual se fica a dever esta publicação. Se a principal razão desta publicação é perceber a forma como os portugueses se posicionam em relação à dimensão religiosa, este breve estudo pode considerar-se como que uma radiografia da sua religiosidade, na medida em que se discorre sobre a autoidentificação religiosa, a pertença a uma religião, a matriz religiosa dominante, a assistência aos serviços religiosos e a sua dimensão valorativa, crencial e institucional. Neste sentido, estas páginas podem considerar-se uma tentativa de método e uma tentativa de sistematização. Uma tentativa de método porque medirmos a dimensão religiosa de um povo a partir de um inquérito é sempre uma abordagem muito pobre, dado que, por um lado, as perguntas de um inquérito são sempre insuficientes para o tratamento de uma questão dentro da perspetiva da totalidade do real, por outro lado, não podemos esquecer que as respostas às questões dos inquéritos podem ter sido dadas por uma certa “desejabilidade social”. Neste sentido, o método a que aqui recorremos não é pior ou melhor do que outros métodos, mas sim um método analítico derivado da diversidade de perspetiva científica. Por outro lado, este texto é também uma tentativa de sistematização, na medida em que não nos parecia honesto deixar ao leitor a ideia de que a dimensão religiosa se reduz à apresentação das frequências de determinadas variáveis ou à correlação entre alguns indicadores. Tal apresentação reduziria o tema à sua funcionalidade imediata, sem buscar as últimas razões ou causas, sem procurar a compreensão do fenómeno na sua possível totalidade. É por isso que, sempre que possível, procuramos analisar o fenómeno em estudo com o recurso, por um lado, a modelos conceptuais que permitam a recategorização dos indicadores (como é o caso da interpretação da prática religiosa) e, por outro lado, à elaboração de medidas agregadas ou à construção de índices sintéticos. |
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O texto que aqui se apresenta é resultado do estudo continuado das diferentes vagas do European Values Survey, particularmente, no que se refere à análise da dimensão religiosa. Já se tinha analisado e publicado sobre as duas vagas anteriores, a de 1990 e de 2008 e, agora que saíram os dados referentes a 2020, decidimos analisar este respetivo ano, ao qual se fica a dever esta publicação. Se a principal razão desta publicação é perceber a forma como os portugueses se posicionam em relação à dimensão religiosa, este breve estudo pode considerar-se como que uma radiografia da sua religiosidade, na medida em que se discorre sobre a autoidentificação religiosa, a pertença a uma religião, a matriz religiosa dominante, a assistência aos serviços religiosos e a sua dimensão valorativa, crencial e institucional. Neste sentido, estas páginas podem considerar-se uma tentativa de método e uma tentativa de sistematização. Uma tentativa de método porque medirmos a dimensão religiosa de um povo a partir de um inquérito é sempre uma abordagem muito pobre, dado que, por um lado, as perguntas de um inquérito são sempre insuficientes para o tratamento de uma questão dentro da perspetiva da totalidade do real, por outro lado, não podemos esquecer que as respostas às questões dos inquéritos podem ter sido dadas por uma certa “desejabilidade social”. Neste sentido, o método a que aqui recorremos não é pior ou melhor do que outros métodos, mas sim um método analítico derivado da diversidade de perspetiva científica. Por outro lado, este texto é também uma tentativa de sistematização, na medida em que não nos parecia honesto deixar ao leitor a ideia de que a dimensão religiosa se reduz à apresentação das frequências de determinadas variáveis ou à correlação entre alguns indicadores. Tal apresentação reduziria o tema à sua funcionalidade imediata, sem buscar as últimas razões ou causas, sem procurar a compreensão do fenómeno na sua possível totalidade. É por isso que, sempre que possível, procuramos analisar o fenómeno em estudo com o recurso, por um lado, a modelos conceptuais que permitam a recategorização dos indicadores (como é o caso da interpretação da prática religiosa) e, por outro lado, à elaboração de medidas agregadas ou à construção de índices sintéticos. |
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