O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10314/5357 |
Resumo: | Conviver com a deficiência de um filho e com todas a implicações que isso acarreta é um desafio avassalador. Cada família é única e é dotada de particularidades e necessidades próprias que implicam que o enfermeiro a conheça nas suas várias vertentes. O funcionamento familiar é uma componente de grande relevância na saúde familiar, que se repercute ao nível da saúde individual. Para promover um funcionamento familiar saudável nas famílias com filho adulto com deficiência é essencial desenvolver uma abordagem centrada nas mesmas, reconhecendo as suas fragilidades e potencializando as suas aptidões e competências, numa perspetiva salutogénica. Os objetivos definidos para este estudo foram: avaliar o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência; descrever as características sociodemográficas do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de deficiência do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de família do filho adulto com deficiência e determinar a relação entre as variáveis independentes e o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência. De forma a alcançar os objetivos delimitados para a presente investigação, recorreu-se a um estudo de natureza quantitativa, descritiva correlacional e transversal. A amostra foi constituída por quarenta famílias com filho adulto (entre os 18 e os 64 anos) com deficiência que frequentam uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do distrito da Guarda. A recolha de dados foi efetuada com recurso a um questionário constituído por quatro partes, do qual faz parte a versão IV da Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES) traduzida e validada para a população portuguesa. O tratamento estatístico foi processado através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 26.0. Este estudo demonstrou que o facto de se ter um filho adulto com deficiência do sexo feminino influencia positivamente as subescalas coesão e comunicação, enquanto o sexo masculino está relacionado a médias mais elevadas nas subescalas desmembrada e caótica. No que diz respeito à idade, as famílias com filho adulto com deficiência com idade igual ou inferior a 30 anos estão relacionadas a médias superiores na subescala emaranhada. Quanto ao tipo de deficiência, este estudo revelou que o facto de o filho adulto possuir deficiência física influencia o aumento da pontuação da subescala emaranhada. Os resultados obtidos permitiram ainda concluir que a maioria das famílias em estudo apresenta níveis de funcionamento familiar equilibrados, com médias superiores a um para todos os rácios e uma relação estatisticamente significativa para as famílias com filho adulto com deficiência do sexo feminino. |
id |
RCAP_a5967bd7748df81a0b22560dc750193e |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:bdigital.ipg.pt:10314/5357 |
network_acronym_str |
RCAP |
network_name_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository_id_str |
7160 |
spelling |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiênciafamíliafuncionamento familiardeficiênciaConviver com a deficiência de um filho e com todas a implicações que isso acarreta é um desafio avassalador. Cada família é única e é dotada de particularidades e necessidades próprias que implicam que o enfermeiro a conheça nas suas várias vertentes. O funcionamento familiar é uma componente de grande relevância na saúde familiar, que se repercute ao nível da saúde individual. Para promover um funcionamento familiar saudável nas famílias com filho adulto com deficiência é essencial desenvolver uma abordagem centrada nas mesmas, reconhecendo as suas fragilidades e potencializando as suas aptidões e competências, numa perspetiva salutogénica. Os objetivos definidos para este estudo foram: avaliar o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência; descrever as características sociodemográficas do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de deficiência do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de família do filho adulto com deficiência e determinar a relação entre as variáveis independentes e o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência. De forma a alcançar os objetivos delimitados para a presente investigação, recorreu-se a um estudo de natureza quantitativa, descritiva correlacional e transversal. A amostra foi constituída por quarenta famílias com filho adulto (entre os 18 e os 64 anos) com deficiência que frequentam uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do distrito da Guarda. A recolha de dados foi efetuada com recurso a um questionário constituído por quatro partes, do qual faz parte a versão IV da Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES) traduzida e validada para a população portuguesa. O tratamento estatístico foi processado através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 26.0. Este estudo demonstrou que o facto de se ter um filho adulto com deficiência do sexo feminino influencia positivamente as subescalas coesão e comunicação, enquanto o sexo masculino está relacionado a médias mais elevadas nas subescalas desmembrada e caótica. No que diz respeito à idade, as famílias com filho adulto com deficiência com idade igual ou inferior a 30 anos estão relacionadas a médias superiores na subescala emaranhada. Quanto ao tipo de deficiência, este estudo revelou que o facto de o filho adulto possuir deficiência física influencia o aumento da pontuação da subescala emaranhada. Os resultados obtidos permitiram ainda concluir que a maioria das famílias em estudo apresenta níveis de funcionamento familiar equilibrados, com médias superiores a um para todos os rácios e uma relação estatisticamente significativa para as famílias com filho adulto com deficiência do sexo feminino.Instituto Politécnico da Guarda2022-04-21T11:15:09Z2022-04-212022-04-07T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10314/5357http://hdl.handle.net/10314/5357TID:202993370porporCruz, Marlene F Finfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-01-14T02:59:45Zoai:bdigital.ipg.pt:10314/5357Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T01:44:07.432621Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
dc.title.none.fl_str_mv |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
title |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
spellingShingle |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência Cruz, Marlene F F família funcionamento familiar deficiência |
title_short |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
title_full |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
title_fullStr |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
title_full_unstemmed |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
title_sort |
O Funcionamento Familiar das Famílias com Filho Adulto com Deficiência |
author |
Cruz, Marlene F F |
author_facet |
Cruz, Marlene F F |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Cruz, Marlene F F |
dc.subject.por.fl_str_mv |
família funcionamento familiar deficiência |
topic |
família funcionamento familiar deficiência |
description |
Conviver com a deficiência de um filho e com todas a implicações que isso acarreta é um desafio avassalador. Cada família é única e é dotada de particularidades e necessidades próprias que implicam que o enfermeiro a conheça nas suas várias vertentes. O funcionamento familiar é uma componente de grande relevância na saúde familiar, que se repercute ao nível da saúde individual. Para promover um funcionamento familiar saudável nas famílias com filho adulto com deficiência é essencial desenvolver uma abordagem centrada nas mesmas, reconhecendo as suas fragilidades e potencializando as suas aptidões e competências, numa perspetiva salutogénica. Os objetivos definidos para este estudo foram: avaliar o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência; descrever as características sociodemográficas do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de deficiência do filho adulto com deficiência; identificar o tipo de família do filho adulto com deficiência e determinar a relação entre as variáveis independentes e o funcionamento familiar das famílias com filho adulto com deficiência. De forma a alcançar os objetivos delimitados para a presente investigação, recorreu-se a um estudo de natureza quantitativa, descritiva correlacional e transversal. A amostra foi constituída por quarenta famílias com filho adulto (entre os 18 e os 64 anos) com deficiência que frequentam uma Instituição Particular de Solidariedade Social (IPSS) do distrito da Guarda. A recolha de dados foi efetuada com recurso a um questionário constituído por quatro partes, do qual faz parte a versão IV da Family Adaptability and Cohesion Evaluation Scale (FACES) traduzida e validada para a população portuguesa. O tratamento estatístico foi processado através do programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 26.0. Este estudo demonstrou que o facto de se ter um filho adulto com deficiência do sexo feminino influencia positivamente as subescalas coesão e comunicação, enquanto o sexo masculino está relacionado a médias mais elevadas nas subescalas desmembrada e caótica. No que diz respeito à idade, as famílias com filho adulto com deficiência com idade igual ou inferior a 30 anos estão relacionadas a médias superiores na subescala emaranhada. Quanto ao tipo de deficiência, este estudo revelou que o facto de o filho adulto possuir deficiência física influencia o aumento da pontuação da subescala emaranhada. Os resultados obtidos permitiram ainda concluir que a maioria das famílias em estudo apresenta níveis de funcionamento familiar equilibrados, com médias superiores a um para todos os rácios e uma relação estatisticamente significativa para as famílias com filho adulto com deficiência do sexo feminino. |
publishDate |
2022 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2022-04-21T11:15:09Z 2022-04-21 2022-04-07T00:00:00Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/masterThesis |
format |
masterThesis |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
http://hdl.handle.net/10314/5357 http://hdl.handle.net/10314/5357 TID:202993370 |
url |
http://hdl.handle.net/10314/5357 |
identifier_str_mv |
TID:202993370 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por por |
language |
por |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico da Guarda |
publisher.none.fl_str_mv |
Instituto Politécnico da Guarda |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação instacron:RCAAP |
instname_str |
Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
instacron_str |
RCAAP |
institution |
RCAAP |
reponame_str |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
collection |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informação |
repository.mail.fl_str_mv |
|
_version_ |
1799136936765423616 |