Portela, entre o projetado e o construído: estudo das alterações introduzidas pelos construtores aos projetos do arquiteto

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miguel, Isadora da Costa
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10071/8792
Resumo: O trabalho seguinte, desenvolvido ao longo deste ano letivo teve como titulo ficticio: a arquitetura e a cidade: A Arquitectura e a Cidade: E se toda a zona central da Portela de Sacavém fosse destruída por uma catástrofe? Este trabalho foi dividido em duas partes, uma primeira em grupo e uma segunda individual. A primeira tinha como objectivo principal analisar a Portela de Sacavém desde o seu planeamento até à sua construção, criticando os modelos subjacentes à arquitectura do final do século XX. Com esta análise pretendia-se delinear uma estratégia geral urbana para a Portela de Sacavém recoloando os equipamentos do centro destruídos após a “catástrofe”. O pressuposto da necessidade de reconstrução de toda a zona central, de serviços da Portela leva necessariamente a uma ponderação sobre modelos urbanos, tanto os que estão na base desta urbanização, como outros em geral. Ao mesmo tempo a intervenção num aglomerado concebido como uma peça única e “autossuficiente”, um autêntico satélite da cidade de Lisboa, projetado na década de 60, requer a análise da forma como este se insere e relaciona com a cidade atual. Tendo em conta sobretudo este último ponto, a intervenção passou pela ligação da Portela com as suas zonas envolventes, trabalhando-se as zonas limites da urbanização, e pela reestruturação da zona verde central. Pretende-se que a Portela mantenha a sua centralidade, integrada e relacionada com um núcleo, ou centro maior, Lisboa. O modelo urbanístico aplicado na Portela pauta, por entre outros aspetos, pela separação funcional dos espaços. Deste modo cada espaço deveria tornar-se mais eficiente e adequado à sua função, no entanto perde-se a riqueza das interações e possibilidades de um espaço onde acontecem diversos eventos e interagem diferentes agentes. As zonas de contato com a envolvente, de ligação com Moscavide, Encarnação, Olivais e Sacavém, são trabalhadas através dos percursos pedonais, ligações viárias e pela proposta de implantação de equipamentos de apoio tanto à Portela como às zonas de contacto direto. O grande espaço central, destruído por um incêndio é um dos elementos fundamentais da intervenção. A estrutura edificada é organizada em torno deste, conferindo-lhe uma centralidade quase incontornável e que na verdade pretendemos manter. Verificando a dimensão do espaço, o seu carácter atual e papel no plano inicial da urbanização, trabalhou-se a ideia de um grande parque central que contém uma série de funções integradas, e cujo caráter depois se espalha pela urbanização. Implantando neste parque elementos como a Igreja, as piscinas e outras funções civis complementa-se a ideia de parque com a ideia de centro cívico/social/administrativo, onde os programas devem surgir como integrados na própria topografia, manipulando-a e tirando partido desta, permitindo uma fusão de verde e construído. Procura-se a integração da Portela na malha urbana que entretanto a envolveu, mantendo ainda assim a sua centralidade e identidade, tirando partido do ideal de subúrbio marcado pela combinação de espaço verde e urbano. Após a estratégia geral urbana delineada, coube a cada elemento escolher um programa e desenvolve-lo.
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