Desafios BIM na implementação do plano geral de drenagem de Lisboa
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Data de Publicação: | 2022 |
Outros Autores: | , , , , |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/25775 |
Resumo: | Com a finalidade de mitigar as consequências provocadas pelas graves inundações que têm fustigado Lisboa devido a eventos pluviais extremos, a Câmara Municipal de Lisboa promoveu a sua maior obra dos últimos 100 anos, a empreitada de execução dos túneis de drenagem da cidade de Lisboa e intervenções associadas. Sendo uma obra geotécnica complexa e audaciosa, projetada para um período de vida útil mínimo de 100 anos, não poderia deixar de acompanhar as melhores práticas internacionais e, como tal, está a ser desenvolvida com recurso à metodologia BIM. O concurso público foi preparado tendo em conta que o projeto de execução seria desenvolvido pelo adjudicatário, no regime usualmente conhecido de conceção‑construção, e deste modo o projeto está a ser realizado com o apoio de uma equipa experiente em obras geotécnicas e sistemas de informação, constituída pelo empreiteiro (Mota‑Engil e Spie Batignolles) e o projetista (LCW, AQUALOGUS, Spie Batignolles e SUEZ), contando com o apoio da fiscalização (TPF – CONSULTORES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA, S.A.) e do Dono de Obra (EPPGDL/CML) e seus consultores (Iscte – Instituto Universitário de Lisboa). Para retirar a máxima potencialidade desta metodologia, o projeto e os modelos têm evoluído significativamente, facto que só é possível devido à enorme colaboração entre todos os intervenientes, coadunando‑se assim com a metodologia adotada. Com uma flexibilidade e evolução próprias de uma metodologia que, em Portugal, ainda se encontra numa fase de implementação e expansão, regista‑se já um avanço significativo em relação às práticas usuais, que culminará no objetivo final de apoiar a manutenção do sistema de drenagem em fase de operação. Durante o processo de preparação e construção esta metodologia permitirá definir e gerir os fluxos de comunicação e informação, assegurar a qualidade, apoiar o planeamento da obra e assegurar que a informação relevante é armazenada no cadastro tridimensional da obra. O artigo irá abordar os desafios com que a equipa se deparou até ao momento (fase final da conceção) para que os usos mencionados sejam possíveis. |
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