Células tumorais circulantes como biomarcador no carcinoma de células renais : revisão das técnicas de deteção
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10451/42121 |
Resumo: | Trabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018 |
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Células tumorais circulantes como biomarcador no carcinoma de células renais : revisão das técnicas de deteçãoCarcinoma de células renaisCélulas tumorais circulantesBiomarcadorUrologiaDomínio/Área Científica::Ciências MédicasTrabalho Final do Curso de Mestrado Integrado em Medicina, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2018O Carcinoma de Células Renais (CCR) corresponde a 2-3 % dos tumores sólidos e representa a condição urológica maligna mais letal. A sua incidência tem aumentado e atualmente a sobrevida global a 5 anos é de apenas 49%. O diagnóstico do CCR é na sua maioria acidental, tendo as manifestações clínicas e a avaliação laboratorial um papel limitado. Isto aliado à sua rápida disseminação hematogénea faz com que 25% dos indivíduos apresente metástases no momento do diagnóstico. Quando o diagnóstico é feito precocemente, o tratamento preferencial é a cirurgia, sendo o único com potencial curativo. Nos restantes casos, está indicada a realização de terapia sistémica, com aumento da sobrevida, mas importantes efeitos adversos. Ambos exigem monotorização, que atualmente carece de indicações padronizadas. Deste modo, é necessário o investimento em alternativas aos métodos de diagnóstico, à abordagem e à monotorização da doença. As células tumorais circulantes (CTC) enquanto biomarcador têm sido alvo de intensa investigação em vários tipos de neoplasias pois acredita-se que poderão constituir uma ferramenta clínica valiosa no que concerne ao diagnóstico precoce, estadiamento, monitorização, prognóstico e seleção de terapêuticas apropriadas. A sua deteção é desafiante, requerendo um conhecimento aprofundado das suas características morfológicas e moleculares por forma a desenvolver métodos com elevada especificidade e sensibilidade. Atualmente, existe uma grande variedade de métodos de deteção de CTC, baseando-se a maioria em propriedades das células epiteliais. Contudo, no CCR estas técnicas revelam-se pouco eficazes, pois no decorrer do processo de metastização as CTC perdem características epiteliais e passam a expressar características mesenquimatosas. Esta revisão destaca dois estudos que abordam duas técnicas diferentes de deteção de CTC mais adequadas ao CCR. No entanto, é premente o investimento na otimização dos métodos de isolamento existentes, permitindo a utilização das CTC na prática clínica com o intuito de uma abordagem mais individualizada do CCR.Renal Cell Carcinoma corresponds to 2-3% of solid tumors and represents the most lethal malignant urologic condition. Its incidence has increased and currently the overall survival is only 49%, 5 years after. The diagnosis of CCR is mostly accidental and clinical manifestations and laboratory evaluation play a limited role. This combined with its rapid hematogenous’ dissemination is responsible for the metastatic presentation on 25% of individuals by the time of diagnosis. When the diagnosis is done early, the preferential treatment is the surgery, being the only potentially curative. In the other cases, it is indicated the realization of systemic therapy, with increased survival, but important adverse effects. Both require monitoring, which currently lacks standardized indications. In this way, investment in the disease’s alternative diagnostic methods, approach and monitoring is necessary. Circulating Tumour Cells (CTC) as a biomarker has been the subject of intense research into various types of cancer because it is believed that they may constitute a valuable clinical tool regarding early diagnosis, staging, monitoring, prognosis and selection of appropriate therapies. Its detection is challenging, requiring an in-depth knowledge of its morphological and molecular characteristics in order to develop methods with high specificity and sensitivity. Currently, there is a wide variety of CTC detection methods, based mostly on epithelial cell properties. However, in CCR these techniques are not very effective, because in the course of the metastatic development, the CTC lose epithelial characteristics and begin to express mesenquimatosous’ characteristics. This review highlights two studies that address two innovative CTC detection techniques more appropriate to CCR. However, investment in the optimization the current isolation methods is urgent, allowing the use of CTC in clinical practice with the aim of a more individualized approach to CCR.Leitão, Tito PalmelaRepositório da Universidade de LisboaLopes, Diana Inês Caldeira2020-08-07T00:30:11Z20182018-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/42121TID:202429601porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:41:51Zoai:repositorio.ul.pt:10451/42121Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:55:13.823495Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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