Diversidade de himenópteros associados à cultura da oliveira (Olea europaea L.) no sul de Portugal

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Maria
Data de Publicação: 2016
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.1/12340
Resumo: A cultura da oliveira é cada vez mais vista no nosso País como um importante recurso económico. Como as demais culturas, também ela é acometida por diversos problemas fitossanitários. No entanto, os tratamentos efetuados contra as pragas e doenças do olival não são muito frequentes, pelo que é possível encontrar uma boa quantidade de inimigos naturais. A ordem Hymenoptera destaca-se por lhe estarem associados muitos insetos auxiliares do olival. No período compreendido entre abril de 2006 e abril de 2015 realizaram-se estudos em dois olivais, com o objetivo de contribuir para o conhecimento da abundância e diversidade de insetos auxiliares da ordem Hymenoptera associados à oliveira, na região do Algarve. Os estudos foram realizados em olivais situados em dois concelhos desta região, concretamente em S. Brás de Alportel e em Loulé. Diversas técnicas de amostragem foram utilizadas consoante a sua finalidade: armadilhas cromotrópicas amarelas com adesivo, armadilhas de queda e coleta de material vegetal, nomeadamente raminhos de folhas, inflorescências e frutos. As amostragens tiveram uma periodicidade quinzenal. Os resultados obtidos indicaram que os himenópteros auxiliares que habitam o ecossistema olival pertencem às famílias Braconidae, Encyrtidae, Eulophidae, Formicidae e Trichogrammatidae, com domínio da família Braconidae. Exemplares desta família foram capturados em armadilhas amarelas adesivas, com 57% e 53% de abundância relativa; armadilhas de queda, com 26% e 28% de abundância relativa; e ainda a partir de material vegetal, com um número total de 196 e 191 exemplares, em Loulé e S. Brás, respetivamente. Encyrtidae, Eulophidae e Trichogrammatidae foram capturados em armadilhas amarelas adesivas e a partir de material vegetal, em ambos os olivais. Exemplares de Formicidae apenas se capturaram nas armadilhas de queda, com 74% e 72% de abundância relativa, em Loulé e S. Brás, respetivamente.
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