Anestesia e Recidiva Oncológica – Será tempo de agir? –
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2014 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25751/rspa.6233 |
Resumo: | Introdução: Um número crescente de artigos alerta para a influência da técnica anestésica sobre a função imune do indivíduo no perioperatório, e surgem indicadores que apontam para a possibilidade de a própria técnica escolhida poder ter influência na recidiva oncológica anos após a cirurgia. Material e Métodos: Foi feita uma revisão da literatura com vista à objetivação da influência da técnica anestésica utilizada na cirurgia oncológica sobre a função imune no perioperatório e na recidiva de cancro. Resultados: Os estudos realizados estão pouco padronizados, apresentando resultados muito díspares e nem sempre comparáveis. Discussão: Embora sejam necessários estudos adicionais devidamente controlados para os vários fatores de enviesamento potencialmente presentes, poderá haver uma tendência para a diminuição da taxa de recidiva oncológica em determinados subtipos de neoplasias quando se utilizam técnicas loco-regionais (isoladas ou em associação) no intraoperatório. Conclusão: É necessária investigação adicional sobre o assunto para obter resultados sólidos que suportem recomendações alargadas. Reunindo a evidência disponível, elaborámos três grupos de recomendações possíveis para anestesia para cirurgia oncológica à luz do conhecimento atual. |
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Anestesia e Recidiva Oncológica – Será tempo de agir? –Anestesia e Recidiva Oncológica – Será tempo de agir? –Artigo de Revisão NarrativaIntrodução: Um número crescente de artigos alerta para a influência da técnica anestésica sobre a função imune do indivíduo no perioperatório, e surgem indicadores que apontam para a possibilidade de a própria técnica escolhida poder ter influência na recidiva oncológica anos após a cirurgia. Material e Métodos: Foi feita uma revisão da literatura com vista à objetivação da influência da técnica anestésica utilizada na cirurgia oncológica sobre a função imune no perioperatório e na recidiva de cancro. Resultados: Os estudos realizados estão pouco padronizados, apresentando resultados muito díspares e nem sempre comparáveis. Discussão: Embora sejam necessários estudos adicionais devidamente controlados para os vários fatores de enviesamento potencialmente presentes, poderá haver uma tendência para a diminuição da taxa de recidiva oncológica em determinados subtipos de neoplasias quando se utilizam técnicas loco-regionais (isoladas ou em associação) no intraoperatório. Conclusão: É necessária investigação adicional sobre o assunto para obter resultados sólidos que suportem recomendações alargadas. Reunindo a evidência disponível, elaborámos três grupos de recomendações possíveis para anestesia para cirurgia oncológica à luz do conhecimento atual.Introduction: A growing body of evidence points to the influence of the anesthetic technique on the immune function in the perioperative setting, and some results indicate that it may actually impact on the cancer recurrence rate years after the initial surgery. Materials and Methods: We performed a literature review to analyze the influence of anesthetic technique on the perioperative immune function and cancer recurrence. Results: There is little standardization among available studies, yielding different results not always comparable between one another. Discussion: Though further, high quality studies are needed, properly controlled to the several confounding variables present, there may be a tendency towards a reduced cancer recurrence rate in some types of malignancy when regional techniques are used intraoperatively (either alone or in combination). Conclusion: Further investigation is needed to produce solid results capable of backing up strong recommendations for action. Facing the current evidence, we have defined three groups of possible recommendations for anesthesia in this setting in the light of current knowledge.Sociedade Portuguesa de Anestesiologia2014-11-25T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25751/rspa.6233por0871-6099Alves, Daniel RodriguesFaria, Manuelainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-23T15:34:37Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/6233Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:04:07.757901Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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Introdução: Um número crescente de artigos alerta para a influência da técnica anestésica sobre a função imune do indivíduo no perioperatório, e surgem indicadores que apontam para a possibilidade de a própria técnica escolhida poder ter influência na recidiva oncológica anos após a cirurgia. Material e Métodos: Foi feita uma revisão da literatura com vista à objetivação da influência da técnica anestésica utilizada na cirurgia oncológica sobre a função imune no perioperatório e na recidiva de cancro. Resultados: Os estudos realizados estão pouco padronizados, apresentando resultados muito díspares e nem sempre comparáveis. Discussão: Embora sejam necessários estudos adicionais devidamente controlados para os vários fatores de enviesamento potencialmente presentes, poderá haver uma tendência para a diminuição da taxa de recidiva oncológica em determinados subtipos de neoplasias quando se utilizam técnicas loco-regionais (isoladas ou em associação) no intraoperatório. Conclusão: É necessária investigação adicional sobre o assunto para obter resultados sólidos que suportem recomendações alargadas. Reunindo a evidência disponível, elaborámos três grupos de recomendações possíveis para anestesia para cirurgia oncológica à luz do conhecimento atual. |
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