Caracterização da Prescrição e do Consumo de Anticoagulantes Orais

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira, Ana Sofia França Fernandes
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/27965
Resumo: Tese de mestrado, Farmacoterapia e Farmacoepidemiologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017
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spelling Caracterização da Prescrição e do Consumo de Anticoagulantes Oraisdoenças tromboembólicasanticoagulantes oraisvarfarinadabigatranorivaroxabanoTeses de mestrado - 2017Ciências da SaúdeTese de mestrado, Farmacoterapia e Farmacoepidemiologia, Universidade de Lisboa, Faculdade de Farmácia, 2017As Doenças Cardiovasculares (DCV) constituem uma das principais causas de morte em Portugal e, apesar de existir atualmente uma forte evidência de que a anticoagulação oral reduz o risco tromboembólico, mais de metade dos doentes com Fibrilhação Auricular (FA), elegíveis para a toma de anticoagulação oral, não estão a ser medicados. A varfarina apesar de estar associada a um elevado risco de hemorragias, de apresentar muitas interações medicamentosas e de requerer uma avaliação periódica da Razão Normalizada Internacional (INR), continua a ser o Anticoagulante Oral (ACO) melhor conhecido, com início e duração de ação previsíveis, com antídoto específico em caso de hemorragia e o mais prescrito e consumido no nosso país. No entanto tem-se verificado um consumo crescente dos novos ACO, principalmente desde o ano de 2015, em que foi alargada a comparticipação do rivaroxabano, dabigatrano e apixabano para novas indicações terapêuticas. Estes apresentam como vantagens maior comodidade posológica, uma larga margem terapêutica e previsibilidade do efeito anticoagulante. Contudo, ainda não dispõem nem de testes laboratoriais padronizados para avaliar a sua atividade, nem de antídotos específicos em caso de hemorragia. Com o objetivo de caracterizar a prescrição e o consumo de ACO realizaram-se dois estudos. No primeiro caracterizou-se a evolução da prescrição e do consumo de ACO, no período de 2012 a 2015, em Portugal Continental, através da análise de uma base de dados relativa ao consumo de ACO em ambulatório. No segundo estudo caracterizou-se o consumo de ACO numa amostra não aleatória de utentes de Farmácias Comunitárias do Distrito de Setúbal, mediante a realização de inquéritos aos utentes que adquiriam ACO com receita médica. No primeiro estudo verificou-se que o consumo de ACO cresceu de forma significativa em Portugal Continental, tendo sido a varfarina o ACO mais consumido e o rivaroxabano o que registou uma maior evolução. No segundo estudo verificou-se que o ACO mais consumido foi a varfarina, mesmo nos doentes com idade mais avançada. Constatou-se que metade dos utentes que mudaram de ACO tinham estado a tomar a varfarina, sugerindo uma transferência de prescrição para os novos ACO, sendo que destes o dabigatrano foi o mais prescrito. O aumento do consumo da terapêutica anticoagulante oral permite inferir que se está a assistir a uma melhor prevenção, controlo e tratamento das doenças tromboembólicas em Portugal.Cardiovascular Diseases (CVD) are one of the main causes of death in Portugal and although there is strong evidence that oral anticoagulation reduces thromboembolic risk, more than half of patients with atrial fibrillation (AF), eligible for oral anticoagulation, are not being medicated. Despite warfarin being associated with a high risk of hemorrhage, having many interactions and requiring a periodic evaluation of the International Normalized Ratio (INR), it is still the best known Oral Anticoagulant (OAC), with predictable onset and duration of action, with specific antidote in case of bleeding, and the most prescribed and consumed in our country. However, there has been an increase in the use of new OAC, especially since 2015, when rivaroxaban, dabigatran and apixaban were approved for new therapeutic indications. These have some advantages, such as, fixed and convenient dosing regiments, wide therapeutic window and predictable anticoagulant response. However, they do not have a standardized laboratory test to evaluate their activity and lack a specific antidote. Two studies were carried out to characterize the use and prescription of OAC. The first one, between 2012 and 2015, in Continental Portugal, used the analysis of a database relating to the use of OAC by outpatients, to characterize the use and prescription of OAC. The second study based its findings on a non-random sample of users of Community Pharmacies, in the District of Setubal. In order to characterize the consumption of OAC, users who purchased these drugs with medical prescription answered a survey. The first study indicated a significant increase in the use of OAC in Portugal. Warfarin was the most consumed and rivaroxaban was the new OAC with the best evolution. The second study indicated that warfarin was the most consumed, even by older age patients. Half of the patients that changed OAC had been taking warfarin, suggesting a transfer of prescription for the new OAC, of which dabigatran is the most prescribed. The increase of OAC consumption allows us to infer that better prevention, control and treatment of thromboembolic diseases are being observed in Portugal.Martins, Sofia de OliveiraRepositório da Universidade de LisboaPereira, Ana Sofia França Fernandes2017-06-02T15:01:39Z2017-03-222017-02-172017-03-22T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/27965TID:201677008porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-08T16:19:10Zoai:repositorio.ul.pt:10451/27965Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:44:12.864981Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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