CUMPRIMENTO DA NORMA DE PROCEDIMENTO DE ENFERMAGEM DA PUNÇÃO VENOSA PERIFÉRICA

• Autor(a) principal: Carvalho, Maria Leonor Gonçalves de
• Data de Publicação: 2013
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://repositorio.esenfc.pt/?url=nhYVsX
• topic: Punção venosa periférica; Norma de punção venosa periférica; factores de risco; enfermagem.

A Punção Venosa Periférica é um procedimento invasivo de alta ocorrência no quotidiano da profissão de enfermagem principalmente no âmbito hospitalar. Destina-se à administração de medicamentos, soros, antibióticos, sangue e derivados. A segurança na execução desta técnica apoia-se em sólidos princípios científicos, sendo fundamental a manipulação asséptica do cateter. Este estudo do tipo quantitativo, descriti-vo e correlacional tem como objectivo verificar o cumprimento da Norma de Procedimento de Enfermagem da Punção Venosa Periférica pelos enfermeiros do serviço de urgência e se o cumprimento observado corresponde ao cumprimento percepcionado e referido pelos enfermeiros, e ainda se existe relação entre o cumprimento da norma e alguns factores como: tempo de exercício profissional; categoria profissional; prioridade atribuída ao doente; conhecimento da norma referida pelos enfermeiros. Os dados foram obtidos através da observação estruturada baseada numa lista de verificação tipo check-list e de um questionário ambos elaborados para o efeito com base na Norma de Procedimento de Enfermagem da Punção Venosa Periférica ou Norma de Procedimento de Enfermagem Nº2. A amostra em estudo foi constituída por 63 enfermeiros do serviço de urgências que foram observados uma única vez na execução do procedimento da Punção Venosa Periférica, nas várias áreas de atendimento e com os mais diversos graus de prioridade. Os resultados evidenciaram que existem itens do procedimento que não foram executados correctamente podendo constituir factores de risco, salientando-se: fazer a higiene do local a puncionar (76,19%), fazer tricotomia se necessário (53,97%), posicionar correctamente o doente (19,04%), colocar o garrote para observação e palpação e retirá-lo posteriormente (76,19%). As hipóteses de investigação foram rejeitadas, visto não se verificar relações estatisticamente significativas entre as variáveis em estudo.