Conforto dos doentes em fim de vida em contexto hospitalar

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nicolau, Cátia Vanessa Vieira, 1986-
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10451/11059
Resumo: Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014
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spelling Conforto dos doentes em fim de vida em contexto hospitalarConfortoFim de vidaCuidados paliativosQualidade de vidaTeses de mestrado - 2014Tese de mestrado, Cuidados Paliativos, Faculdade de Medicina, Universidade de Lisboa, 2014Introdução: A prestação de cuidados de conforto implica a avaliação das necessidades dos doentes, da prestação de cuidados e dos resultados, (Apóstolo & Kolcaba, 2009). Objetivos: Identificar as características sociodemográficas e clínicas dos doentes em fim de vida em contexto hospitalar; avaliar o conforto e a qualidade de vida dos doentes em fim de vida em contexto hospitalar; determinar a relação existente entre o conforto dos doentes em fim de vida e variáveis sociodemográficas, familiares, clínicas e do contexto. Metodologia: Neste estudo descritivo-correlacional realizou-se uma entrevista a uma amostra não probabilística/intencional de 63 doentes em fim de vida internados no Centro Hospitalar Lisboa Norte - Hospital de Santa Maria, constituída por dados sociodemográficos e clínicos, Escala de Conforto Holístico HCQ – PT-DC©, Querido e Dixe (2012) e da Qualidade de Vida MCGILL (MQOLQ - PT) ©, Duarte, Dixe e Querido (2010). Resultados: Foram estudados 63 doentes, média de idades 69,95 anos (DP=11,92), 44,4% sexo feminino, 58,7% casados/união de facto, 54% 1º ciclo, 80,9% vive com família. O diagnóstico clínico mais frequente foi a neoplasia avançada (60,3%) e 84,1% dos doentes não estava a realizar tratamento agressivo para a patologia. O conforto dos doentes em estudo é mais elevado no estado de tranquilidade, seguido do estado de transcendência e mais baixo no estado de alívio. Revelou em média um bom nível de conforto de 60,36, (DP= 15,13). Em média os doentes apresentam melhor qualidade de vida na dimensão do apoio e mais baixo na dimensão física, sendo que em média os doentes apresentam um bom nível de qualidade de vida. Os dados revelaram que quando a idade, bem-estar físico e qualidade de vida aumentam, o conforto aumenta. À medida que a capacidade funcional diminui, o conforto diminui e quando o cansaço, dor e depressão aumentam, o conforto também diminui. Conclusão: Os resultados deste estudo permitiram determinar algumas variáveis que estão relacionadas com o conforto dos doentes em fim de vida necessárias para podermos planear melhor os cuidados de conforto a estes doentes.Introduction: The provision of comfort care involves the assessment of the patients' needs, care delivery and outcomes, (Apóstolo & Kolcaba, 2009). Aims: To identify the social-demographic and clinical characteristics of end-of-life patients in a hospital setting; to assess comfort and quality of life of end-of-life patients in a hospital setting, and to determine the existing relationship between these patients’ comfort and the different social-demographic, family and clinical context. Methodology: For this Cross sectional co-relational study an interview was conducted to a non-probabilistic/intentional sample of 63 end-of-life patients at Centro Hospitalar Lisboa Norte – Hospital de Santa Maria. The instrument of data collection was a structured interview including social-demographic and clinical data, Holistic comfort scale HCQ –PTDC, Querido e Dixe (2012) and Quality of Life MCGILL (MQOLQ-PT), Duarte, Dixe e Querido (2010). Results: 63 patients were assessed, average age 69,95 years (SD=11,92), 44,4% women, 58,7% married/in a civil partnership, 54% basic education, 87,3% retired, 80,9% still living with family. Advanced cancer was the most common diagnosis (60,3%) and in 84,1% of cases patients were not on aggressive therapy. Comfort of the patients is higher in the state of tranquility, followed by the state of ease and it is lower in the relief state. This survey showed, on average, a good level of comfort of 60,36 (SD=15,13). Patients have better quality of life when support is concerned, and a lower one at a physical level, although on average they all show a good quality of life. Comfort is higher when there is an advanced age, physical wellbeing and greater quality of life. When functional capacity decreases, comfort is also reduced and when fatigue, pain and depression rise, comfort also wanes. Conclusion: The results of this study allowed us to establish some variables related to the comfort of end of life patients. These are essential so we can plan better comfort care our patients.Dixe, Maria dos AnjosBarbosa, António, 1950-Repositório da Universidade de LisboaNicolau, Cátia Vanessa Vieira, 1986-2014-05-29T11:34:00Z20142014-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10451/11059TID:201142619porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-20T17:15:04Zoai:repositorio.ul.pt:10451/11059Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-20T17:15:04Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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