Conhecimentos e atitudes dos enfermeiros sobre intervenções não farmacológicas e o uso na gestão da dor na criança

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Tavares, Ana Cláudia da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=j6sbthmi
Resumo: A dor é uma experiencia complexa, subjectiva e pessoal, o que a torna muito difícil de definir. Nas últimas décadas verificou-se a crescente preocupação com a temática da dor, o que levou à sua inclusão como 5ºsinal vital. Contudo, apesar da evolução a nível do conhecimento científico, verifica-se que persistem ainda lacunas a nível da correta gestão da dor na criança. O alívio da dor destaca-se no contexto dos cuidados humanizados e de qualidade, o que torna iminente a adopção de medidas farmacológicas e não farmacológicas no sentido de a prevenir e controlar. Sobrevém assim a relevância dos conhecimentos e atitudes dos enfermeiros relacionados com a temática da dor pois cabe ao enfermeiro participar de forma activa no tratamento, garantindo a analgesia adequada e a prevenção de eventos dolorosos durante a realização de procedimentos diagnósticos ou terapêuticos. Este controlo da dor torna-se mais eficaz quando envolve a combinação de técnicas farmacológicas e não farmacológicas. O objectivo principal desta investigação é analisar os conhecimentos e atitudes dos enfermeiros sobre intervenções não farmacológicas (INF) para controlo da dor e a percepção que têm do seu uso na gestão da dor na criança; o segundo objectivo é identificar as barreiras existentes para o seu uso. Trata-se de um estudo descritivo-correlacional, em que os dados foram obtidos pela aplicação de um questionário on-line a 122 enfermeiros que prestam cuidados a crianças, de dois centros hospitalares da região centro. Os resultados obtidos permitiram concluir que os enfermeiros têm conhecimentos e atitudes favoráveis em relação às INF e que estes estão relacionados com algumas variáveis socioprofissionais. Verificou-se que mais de metade da amostra (80,3%) não tem formação específica sobre INF. No que se refere ao uso das INF verificamos que a amostra tem um uso desfavorável ao controlo da dor e que este também está relacionado com algumas variáveis socioprofissionais, contudo não está relacionada com a formação profissional dos enfermeiros. Os conhecimentos e atitudes sobre INF estão correlacionados de forma positiva com o uso e as barreiras identificadas foram a falta de conhecimentos, falta de recursos materiais e a falta de tempo. Este estudo vem reforçar a importância da formação continua sobre a dor e sobre as INF, com vista à melhoria da gestão da dor pelo uso das INF e consequentemente da qualidade dos cuidados prestados às crianças.
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