A Prática de Atividade Física e o Distress Psicológico em Adultos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Ferreira, Cátia Sofia Pacheco
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.6/11729
Resumo: A presente dissertação, desenvolvida no âmbito do projeto Psicologia Positiva, encontra-se focada na procura compreender a relação entre a prática de atividade física e o distress psicológico/mal-estar em adultos maiores de 18 anos. Tendo em conta a importância destas variáveis na vida dos indivíduos, foram também desenvolvidos outros objetivos do estudo, onde foram estudadas estas variáveis e a sua relação com algumas variáveis sociodemográficas como o género e a situação profissional. Este estudo é de natureza descritiva e transversal e contou com 418 participantes, dos quais 96 são do género masculino (23%) e 319 são do género feminino (76,3%). Foi utilizada a escala K6 de forma a avaliar os níveis de distress dos indivíduos, juntamente com um questionário sociodemográfico para caraterização dos participantes e recolha de informação sobre a prática da atividade física. Os resultados deste estudo revelaram que as variáveis da prática de atividade física e distress se relacionam de forma negativa, indicando-nos que os adultos que participaram nesta investigação que praticam atividade física experienciam menores níveis de distress quando comparados aos que não praticam atividade física. Os resultados sugerem também diferenças nos níveis de atividade física em função do género, sendo o feminino que apresenta uma maior adesão. Quando analisadas a variável prática de atividade física e a situação profissional não se verificaram diferenças significativas É ainda de salientar que não existem diferenças estatisticamente significativas nos níveis de distress psicológico quando comparados o género, mas existem diferenças estatisticamente significativas quando comparada a situação profissional, apresentando maiores níveis de distress indivíduos desempregados, estudantes e trabalhadores estudantes. Estes resultados levam-nos a concluir que a prática de atividade física traz grandes benefícios para os indivíduos, promovendo uma diminuição dos níveis de distress psicológico, e consequentemente promovendo o bemestar desses mesmos indivíduos, tanto físico como psicológico. Os resultados encontrados sobre a relação entre atividade física e distress psicológico sugerem que mais pesquisas sejam desenvolvidas.
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Foi utilizada a escala K6 de forma a avaliar os níveis de distress dos indivíduos, juntamente com um questionário sociodemográfico para caraterização dos participantes e recolha de informação sobre a prática da atividade física. Os resultados deste estudo revelaram que as variáveis da prática de atividade física e distress se relacionam de forma negativa, indicando-nos que os adultos que participaram nesta investigação que praticam atividade física experienciam menores níveis de distress quando comparados aos que não praticam atividade física. Os resultados sugerem também diferenças nos níveis de atividade física em função do género, sendo o feminino que apresenta uma maior adesão. Quando analisadas a variável prática de atividade física e a situação profissional não se verificaram diferenças significativas É ainda de salientar que não existem diferenças estatisticamente significativas nos níveis de distress psicológico quando comparados o género, mas existem diferenças estatisticamente significativas quando comparada a situação profissional, apresentando maiores níveis de distress indivíduos desempregados, estudantes e trabalhadores estudantes. Estes resultados levam-nos a concluir que a prática de atividade física traz grandes benefícios para os indivíduos, promovendo uma diminuição dos níveis de distress psicológico, e consequentemente promovendo o bemestar desses mesmos indivíduos, tanto físico como psicológico. Os resultados encontrados sobre a relação entre atividade física e distress psicológico sugerem que mais pesquisas sejam desenvolvidas.This dissertation, developed within the scope of the Positive Psychology project, is focused on seeking to understand the relationship between the practice of physical activity and psychological suffering / malaise in adults over 18 years of age. Taking into account the importance, these variables in life, of which other study objectives were also developed, where these variables were studied and their relationship with some sociodemographic variables such as gender and professional situation. This study is descriptive and cross-sectional and involved 418 participants, of which 96 are male (23%) and 319 are female (76.3%). A K6 scale was used in order to assess their distress levels, along with a sociodemographic questionnaire to characterize the participants and given information on the practice of physical activity. The results of the study revealed that the variables of physical activity and distress are negatively related, indicating that the adults who participated in this investigation who practice physical activity experience lower levels of distress when compared to those who do not practice physical activity. The results also show differences in the levels of physical activity according to gender, with the female having the highest adherence. When analyzing the practice variable of physical activity and the professional situation, there were no differences. It is also noteworthy that there are no statistically differences in the levels of psychological distress when compared to gender, but there are statistically significant differences when compared to the professional situation, higher levels. of anguish, unemployed, students and student students. These results lead us to realize that the practice of physical activity brings great benefits to the patients, promoting a decrease in the levels of psychological distress, and consequently promoting the wellbeing of those desired, both physical and psychological. The results found on the relationship between physical activity and psychological distress evolve as more research is developed.Guimarães, Sandra Carina MachadoRamos, Ludovina Maria de AlmeidauBibliorumFerreira, Cátia Sofia Pacheco2022-01-12T16:44:13Z2021-02-262021-01-282021-02-26T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.6/11729TID:202856593porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-11-27T12:37:40Zoai:ubibliorum.ubi.pt:10400.6/11729Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openairemluisa.alvim@gmail.comopendoar:71602024-11-27T12:37:40Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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