Complications of Percutaneous Endoscopic Gastrostomy
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/81943 |
Resumo: | Trabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de Medicina |
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Complications of Percutaneous Endoscopic GastrostomyComplicações da Gastrostomia Percutânea EndoscópicaNutrição entéricaGastrostomia percutâneaComplicaçõesEnteral nutritionPercutaneous gastrostomyComplicationsTrabalho de Projeto do Mestrado Integrado em Medicina apresentado à Faculdade de MedicinaINTRODUÇÃO: Assegurar a nutrição entérica é um processo fundamental em diversas condições. A gastrostomia percutânea endoscópica (PEG) é, hoje, um procedimento de eleição na manutenção da via entérica a longo prazo em doentes com compromisso da deglutição, tendo o número de gastrostomias endoscópicas aumentado ao longo dos últimos anos. Apesar de considerado um procedimento seguro, a PEG associa-se a complicações.MATERIAIS E MÉTODOS: Estudo retrospetivo de doentes submetidos a PEG no Serviço de Gastrenterologia do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, entre janeiro de 2009 e dezembro de 2015. A colocação das sondas de gastrostomia (20 a 24 Fr) foi realizada na unidade de endoscopia segundo o método pull-through. Complicações e mortalidade associadas ao procedimento foram registadas nos 12 meses de follow-up, sendo as complicações descritas como imediatas, a curto e a longo prazo. No tratamento dos dados utilizou-se o Statistical Package for the Social Sciences (SPSS), versão 20.0.RESULTADOS: Foram incluídos 186 doentes, dos quais 55% pertenciam ao sexo masculino. A média etária dos doentes foi de 60,5 ± 18,8 anos (intervalo de 18-94 anos), sendo que 32% se encontravam institucionalizados em lares ou unidades de cuidados continuados. As principais indicações para a realização da PEG foram doenças neurodegenerativas (42%) e um total de 115 doentes (62%) apresentava outras comorbilidades. Cerca de 95% dos doentes tomava medicação crónica e cerca de 71% era previamente alimentado por sonda nasogástrica. Hemorragia no local de inserção da gastrostomia foi a complicação imediata mais frequente (9%), tendo sido registadas outras complicações como, complicações anestésicas (1%), um caso de pneumoperitoneu (0,5%) e dor no local de inserção da gastrostomia. Complicações a curto-prazo incluiram, disfunção/obstrução da gastrostomia (2%), hemorragia peristoma (2%), saída de conteúdo gástrico (0,5%), gastroparesia (0,5%) e um caso de peritonite (0,5%). Complicações a longo prazo incluiram, disfunção/obstrução da gastrostomia (18%), deterioração do tubo de gastrostomia (84%), infeção peristoma (2%), formação de tecido de granulação (2%), gastroparesia (2%), saída de conteúdo gástrico (1%), pneumonia de aspiração (2%), um caso de peritonite (0,5%) e um caso de Buried Bumper Syndrome (BBS). Nenhuma relação estatisticamente significativa foi encontrada entre a ocorrência de hemorragia peristoma e a presença de diabetes mellitus, toma de anticoagulantes ou inibidores selectivos da recaptação da serotonina (p <0,005). A taxa de mortalidade registada a um mês e a um ano da colocação da gastrostomia foi de 8% e 33%, respetivamente.CONCLUSÃO: A realização de gastrostomia percutânea endoscópica segundo o método pull-through mostrou-se segura e eficaz como meio de nutrição entérica a longo prazo. Complicações associadas são frequentes e por vezes graves contudo, a maioria pode resolver-se com recurso a medidas conservadoras.BACKGROUND: Providing enteral nutrition is critical in multiple circumstances. Percutaneous endoscopic gastrostomy (PEG) is now the preferential route for long-term feeding in patients with swallowing disturbances and an increasing number of PEG tubes has been placed over the years. Despite being considered a safe procedure, PEG tube insertion has potential complications.MATERIAL AND METHODS: Retrospective analysis of data from patients who underwent PEG placement between January 2009 and December 2015 at the Gastroenterology department of the Coimbra University Hospital Centre. All procedures were performed in the endoscopy unit and PEG tubes (20 or 24 Fr) were placed using the pull-through technique. Complications and mortality rate were recorded in the 12-month period following placement. Complications were described as immediate, short-term and long-term. Univariate and multivariate analysis was performed with the Statistical Package for the Social Sciences (SPSS) version 20.0. RESULTS: A total of 186 patients were included, 55% of which were male. The mean age of the patients was 60.5 ± 18.8 years-old (range 18-94) and 32% were institutionalized in a nursing home or in a long-term care facility. The most common indications for PEG placement were neurodegenerative diseases (42%) and a total of 115 patients (62%) had chronic comorbid diseases. About 95% of the patients took chronic medication and in 71% of the cases the nutritional support route before PEG placement was nasogastric tube. The most common immediate complication was bleeding at the insertion site of PEG tube (9%) and other complications as anesthetic complications (1%), symptomatic pneumoperitoneum (0.5%) and pain at the insertion site were recorded. Short-term complications included device dislodgement/blockage (2%), peristomal bleeding (2%), gastric contents leakage (0.5%), gastroparesis (0.5%) and a case of peritonitis (0.5%). Long-term complications included dislodgement/blockage (18%), tube deterioration (4%), peristomal infection (2%), peristomal granulation tissue (2%), gastroparesis (2%), gastric contents leakage (1%), aspiration pneumonia (2%), one case of peritonitis (0.5%) and one case of Buried Bumper Syndrome (BBS). No relation between peristomal bleeding and conditions such as diabetes mellitus, anticoagulation drugs or selective serotonin reuptake inhibitors was significant (p<0.05). The mortality rate one month and one year after PEG placement was 8% and 33%, respectively. CONCLUSION: PEG by the pull-through method reveals that is a safe and effective way of providing long-term feeding. Complications are common and sometimes severe, but much of these cases can be treated with conservative measures.2017-05-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttp://hdl.handle.net/10316/81943http://hdl.handle.net/10316/81943TID:202047890engDias, Raquel Marques Sousainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2021-05-21T11:32:40Zoai:estudogeral.uc.pt:10316/81943Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T21:03:56.793974Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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