A Covid-19 e o controle dos corpos: Novas justificativas para o medo do outro

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Carvalho,Beatriz Fernanda
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Cizeski,Heloisa Alexandre, Dower,Stephanie Tomé Lobozzo, Sampaio,Inayara Santos, Scudeller,Bárbara Pozza
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0872-83802021000200031
Resumo: Resumo A pandemia da Covid-19 resultou na imposição de medidas drásticas de distanciamento social em países do mundo inteiro, de modo que cada nação optou responder ao vírus da forma que considerou adequada, levando a atuação no controle dos corpos a consequências distintas. No Brasil, as políticas de distanciamento social foram impactadas por fatores resultantes da crise social urbana, aumentando a vulnerabilidade de um grupo específico da população. Ademais, o medo do contágio aqui é associado à insegurança, desenvolvendo crises que aceleram processos já em curso. Esse artigo procura, nesse sentido, discutir a construção dos processos individualistas que resultam no sentimento de medo do outro (pela origem do outro e origem do medo) por micropoderes que, articulados ao Estado e políticas governamentais, naturalizam dispositivos de vigilância, evidenciando sistemas de biocontrole e desdobramentos desse regime nas relações sociais sob o contexto pandêmico no Brasil.
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