Aplicação de uma Análise de Clusters na Relação entre as Temperaturas de Fogo e Libertação de Solutos em algumas Espécies Mediterrâneas

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pereira,Paulo
Data de Publicação: 2009
Outros Autores: Úbeda,Xavier, Martin,Deborah
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0870-63522009000100003
Resumo: O objectivo deste trabalho é a aplicação de uma análise de clusters no estudo do comportamento e variabilidade da libertação de solutos, Cálcio (Ca), Magnésio (Mg), Sódio (Na), Potássio (K), Alumínio (Al), Magnésio (Mn), Ferro (Fe), Zinco (Zn), Sílica (SiO2) Pentóxido de Fósforo (P2O5) pH e condutividade eléctrica (EC) das cinzas geradas da manta morta de três espécies mediterrâneas Quercus suber (QS), Quercus robur (QR) e Pinus pinea (PP), ao longo de um gradiente de temperatura (150º, 200º, 250º, 300º, 350º, 400º, 450º, 500º e 550ºC) em ambiente de laboratório. Os resultados demonstram que a relação entre as temperaturas é diferente em cada espécie. Três grupos foram identificados em cada dendograma, apesar das temperaturas que os compõem serem diferentes de espécie para espécie, o primeiro de impacto reduzido, o segundo de médio e o terceiro de elevado. As temperaturas apresentam um impacte mais variável na manta morta do PP e menor na do QS. Verifica-se que o impacto e a variabilidade na composição das soluções produzidas começa a ser mais substancial e heterogéneo a partir de 400ºC no QS e 350ºC no QR e PP particularmente evidente na última espécie. Esta variabilidade de comportamento entre as temperaturas de exposição e entre espécies, poderá ter implicações nos impactos das queimas prescritas e incêndios na qualidade da água, que tendem a ser mais elevadas e heterogéneas com o aumento da temperatura de exposição.
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