Keynes e o keynesianismo: uma visão crítica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/3169 |
Resumo: | John Maynard Keynes (1883 – 1946) publicou em 1936 a sua obra “Teoria Geral do Emprego do Juro e do Dinheiro” (TG) que teve influência determinante no pensamento económico até aos nossos dias. Contudo, antes da publicação da Teoria Geral, entre outras obras, destaca-se o que escreveu em 1919, “As Consequências Económicas da Guerra”, na sequência do que se estava a discutir no Tratado de Versailles, conversações onde Keynes estava, tendo abandonado as mesmas devido a ter considerado que as imposições financeiras que os aliados estavam a impor à Alemanha teriam graves consequências para a Europa, dado que essas imposições levariam a Alemanha à incapacidade de as satisfazer, pois seriam um constrangimento para o seu desenvolvimento. Uma das principais contribuições do pensamento de Keynes foi a de evidenciar que o capitalismo não tem forças endógenas capazes de gerar processos de auto-estabilização em situação de pleno emprego, mesmo com base nos pressupostos clássicos da concorrência perfeita e da maximização do lucro pelas empresas e da utilidade pelos consumidores e da flexibilização dos preços, dos salários e das taxas de juro (que constituíam os mecanismos automáticos dos clássicos). |
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John Maynard Keynes (1883 – 1946) publicou em 1936 a sua obra “Teoria Geral do Emprego do Juro e do Dinheiro” (TG) que teve influência determinante no pensamento económico até aos nossos dias. Contudo, antes da publicação da Teoria Geral, entre outras obras, destaca-se o que escreveu em 1919, “As Consequências Económicas da Guerra”, na sequência do que se estava a discutir no Tratado de Versailles, conversações onde Keynes estava, tendo abandonado as mesmas devido a ter considerado que as imposições financeiras que os aliados estavam a impor à Alemanha teriam graves consequências para a Europa, dado que essas imposições levariam a Alemanha à incapacidade de as satisfazer, pois seriam um constrangimento para o seu desenvolvimento. Uma das principais contribuições do pensamento de Keynes foi a de evidenciar que o capitalismo não tem forças endógenas capazes de gerar processos de auto-estabilização em situação de pleno emprego, mesmo com base nos pressupostos clássicos da concorrência perfeita e da maximização do lucro pelas empresas e da utilidade pelos consumidores e da flexibilização dos preços, dos salários e das taxas de juro (que constituíam os mecanismos automáticos dos clássicos). |
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