Projeto de investigação - Velocidade Critica Anaeróbia em Natação Pura Desportivada

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Vieira, Miguel
Data de Publicação: 2013
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10314/1428
Resumo: Este estudo assenta na performance em natação pura desportiva (NPD), em particular na análise de um parâmetro de regulação e avaliação do treino no domínio da capacidade anaeróbia – Velocidade Critica Anaeróbia (Vcan). Assim, o estudo pretende avaliar a importância da Vcan no processo de treino e os seus efeitos no rendimento do nadador. Especificamente, foi objectivo deste trabalho: (i) Caracterizar o desempenho anaeróbio da amostra em dois momentos de preparação desportiva, através do cálculo da VCan e da respectiva distância máxima de nado à Vcan; (ii) Analisar a variabilidade deste indicador nos dois momentos de preparação desportiva, a respectiva acumulação de lactato sérico e variabilidade dos indicadores cinemáticos gerais durante a distância máxima; (iii) Conhecer, em ambos os momentos de preparação, a relação da Vcan com o desempenho competitivo aos 100m livres e ainda perante outras velocidades médias de nado para percursos curtos (15m, 25m e 50m). Neste estudo, de carácter quase experimental e de natureza exploratória, foram analisados 7 nadadores portugueses do sexo masculino, de nível nacional, pertencentes à categoria de júnior e sénior (17,28+/-2,81 anos), em dois momentos de registo correspondentes a dois períodos da época desportiva - período preparatório (T1) e competitivo (T2). Para ambos os momentos foram registados os seguintes parâmetros: (i) parâmetros antropométricos (peso e altura); (ii) Vcan, calculada com base no desempenho em percursos de nado de 15, 25 e 50m à velocidade máxima de nado na técnica de crol, em piscina longa; (iii) o melhor tempo aos 100m livres; (iiii) a máxima distância de nado à velocidade de Vcan e respectivos parâmetros cinemáticos gerais. Os resultados indicam que não se verificaram alterações nas distâncias percorridas entre T1 e T2. No entanto verificou-se um aumento da Vcan de T1 para T2 de 5,09% (p<0.05). De alguma forma, melhorou o desempenho (p<0.05): nas distâncias de nado de 15m aumentou 2,11%; em 25m aumentou 3,31%; e em 50m aumentou 3,59%. Na distância de 100m e respectivos parciais de 50m não se registaram melhorias significativas das velocidades. Registou-se também uma diminuição de concentração de ácido láctico, de T1 para T2, de 16,1%. Verificaram-se também alterações na técnica de nado, observando o comportamento dos parâmetros cinemáticos em que sobressai o aumento da frequência gestual e a diminuição da distância de ciclo. Observa-se assim que a Vcan pode ser um indicador fiável da performance anaeróbia com uma relação forte em distâncias de 25, 50m e ainda com o 2º parcial, na prova de 100m livres. Os resultados apresentados permitem-nos sugerir que efectivamente o parâmetro Vcan pode ser utilizado como uma ferramenta de avaliação, controlo e prescrição do treino anaeróbio do nadador.
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