Convento de São Francisco de Real. Projeto de instalação da Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Fontes, Luís Fernando Oliveira
Data de Publicação: 2020
Outros Autores: Andrade, Francisco, Pimenta, Mário Jorge Pinto, Catalão, Sofia Barroso, Moreira, Luís do Carmo Rocha Marado
Tipo de documento: Relatório
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/1822/65692
Resumo: O convento de S. Francisco é um edifício contíguo à igreja de S. Francisco e ao ausoléu de S. Frutuoso, este classificado como Monumento Nacional (Decreto nº 33 587, DG, I série, nº 63, de 27- 03-1944), com zona especial de proteção (ZEP) fixada pela Portaria n.º 624/2014, DR, 2.ª série-N.º 143, de 28 de julho. Embora se tratem de estruturas com conexão física e histórica, presentemente, desde a extinção das ordens religiosas em Portugal, conheceram usos e proprietários distintos. A igreja de S. Francisco foi afeta ao uso paroquial. O mausoléu de S. Frutuoso, depois de ter sido restaurado pela Direção Geral dos Edifícios e Monumentos Nacionais, passou para a posse estatal. Ambos os edifícios se encontram presentemente afetos à Direção Regional de Cultura do Norte, sendo a guardaria e visita ao mausoléu de S. Frutuoso assegurada pela Comissão Fabriqueira da Paróquia. O convento, na sua forma atual, corresponde à quarta edificação que o local conheceu, datável do século XVIII, sendo de destacar a monumental igreja de S. Francisco. A edificação setecentista, feita sob o patrocínio do arcebispo D. Rodrigo de Moura Teles, cuja primeira pedra foi colocada em 1728, terá sucedido a uma anterior do século XVI, esta da iniciativa do bispo bracarense D. Diogo de Sousa, que teria reconstruído o mosteiro medieval, que por sua vez teria reformulado o original mosteiro visigótico de S. Salvador, mandado edificar pelo bispo S. Frutuoso cerca do ano 665 junto ao mausoléu que acolhia a sua sepultura.
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