Importância da amamentação – perspetiva de mães e de enfermeiras

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Joana Raquel Santos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10284/8459
Resumo: Objetivo: Avaliar o conhecimento e atitude sobre os benefícios da amamentação de mães e de enfermeiras parteiras. Materiais e métodos: Estudo transversal observacional, por aplicação de dois questionários, um a 50 mães do Centro Social e Paroquial de Argoncilhe e outro a 34 enfermeiras parteiras do Hospital São Sebastião em Santa Maria da Feira. Resultados: Entre as enfermeiras parteiras, 60,6% incentiva a administração de leite artificial através do biberão e 64,7% aconselha o uso de chupeta. Quanto ao uso de chupeta, 56% das mães indicaram que os seus bebés a usavam. Cerca de 39% das mães indicaram que higienizavam a boca aos seus filhos, no entanto quando questionadas sobre a necessidade de ir ao médico dentista no primeiro ano de vida, apenas 18% indicaram achar necessário. Mais de 90% das enfermeiras referiu que a amamentação pode prevenir problemas no desenvolvimento crânio facial, problemas de deglutição, de respiração e de oclusão. Mais de 80% das mães indicaram que amamentação pode prevenir possíveis problemas respiratórios, bem como alterações no desenvolvimento dos ossos e músculos da face. Conclusão: O estudo possibilitou observar que tanto as mães como enfermeiras possuem conhecimentos sobre os possíveis distúrbios orais. Existe uma discrepância entre os conhecimentos que as enfermeiras possuem sobre os possíveis distúrbios orais e a forma como incentivam as mães na alimentação artificial. Também se observou que as mães, mesmo sabendo os possíveis distúrbios orais provocados pela não amamentação, genericamente não amamentavam exclusivamente os seus filhos o tempo aconselhado e promoviam hábitos deletérios.
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