Encefalopatia hipóxica-isquémica no poldro recém-nascido: revisão bibliográfica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2023 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/46355 |
Resumo: | A Encefalopatia hipóxica-isquémica no poldro recém-nascido é uma síndrome pouco compreendida e subdiagnosticada, apresentando frequentemente sinais ligeiros. Porém, em casos mais graves, a hipóxia e isquémia sofridas pelo poldro durante a gestação e/ou nascimento resultam na manifestação de uma grande variedade de sinais clínicos, maioritariamente neurológicos e comportamentais, podendo também estar associadas lesões respiratórias, renais, intestinais, hepáticas ou endócrinas. Assim, o termo encefalopatia hipóxica-isquémica é, hoje em dia, o termo mais adequado entre os usados para descrever a patologia. Sendo uma patologia cuja rapidez de tratamento influi na recuperação é importante identificar precocemente esta patologia. A abordagem diagnóstica pressupõe a realização de um painel de exames complementares, de forma a descartar causas congénitas, metabólicas ou infeciosas. Esses exames também permitem avaliar a extensão das lesões relacionadas com a hipóxia e a isquémia. Uma vez diagnosticado, o tratamento deve ser instituído rapidamente para promover uma rápida recuperação. Imediatamente após o nascimento, dependendo do quadro de hipóxia, pode ser necessária ressuscitação cardiopulmonar. A terapêutica foca-se então na manutenção da perfusão e da homeostasia, combinada com o suporte imunológico e o controlo das manifestações neurológicas (convulsões), que pode ser complementada pelo uso do método de compressão de Madigan. A prevenção é um fator chave na redução da prevalência e baseia-se no conhecimento dos fatores de risco e na sua prevenção. A taxa de sobrevivência é boa quando a ressuscitação cardiopulmonar não é necessária, dependendo da gravidade das lesões e do rápido maneio do poldro. Para os sobreviventes, o prognóstico a longo prazo é bom, com poucas sequelas relatadas. |
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Encefalopatia hipóxica-isquémica no poldro recém-nascido: revisão bibliográficaEncefalopatiaPoldroHipóxiaNeonatalIsquémiaNeurologiaReanimaçãoA Encefalopatia hipóxica-isquémica no poldro recém-nascido é uma síndrome pouco compreendida e subdiagnosticada, apresentando frequentemente sinais ligeiros. Porém, em casos mais graves, a hipóxia e isquémia sofridas pelo poldro durante a gestação e/ou nascimento resultam na manifestação de uma grande variedade de sinais clínicos, maioritariamente neurológicos e comportamentais, podendo também estar associadas lesões respiratórias, renais, intestinais, hepáticas ou endócrinas. Assim, o termo encefalopatia hipóxica-isquémica é, hoje em dia, o termo mais adequado entre os usados para descrever a patologia. Sendo uma patologia cuja rapidez de tratamento influi na recuperação é importante identificar precocemente esta patologia. A abordagem diagnóstica pressupõe a realização de um painel de exames complementares, de forma a descartar causas congénitas, metabólicas ou infeciosas. Esses exames também permitem avaliar a extensão das lesões relacionadas com a hipóxia e a isquémia. Uma vez diagnosticado, o tratamento deve ser instituído rapidamente para promover uma rápida recuperação. Imediatamente após o nascimento, dependendo do quadro de hipóxia, pode ser necessária ressuscitação cardiopulmonar. A terapêutica foca-se então na manutenção da perfusão e da homeostasia, combinada com o suporte imunológico e o controlo das manifestações neurológicas (convulsões), que pode ser complementada pelo uso do método de compressão de Madigan. A prevenção é um fator chave na redução da prevalência e baseia-se no conhecimento dos fatores de risco e na sua prevenção. A taxa de sobrevivência é boa quando a ressuscitação cardiopulmonar não é necessária, dependendo da gravidade das lesões e do rápido maneio do poldro. Para os sobreviventes, o prognóstico a longo prazo é bom, com poucas sequelas relatadas.Hypoxic-ischemic encephalopathy in the newborn foal is a poorly understood and underdiagnosed syndrome, often presenting mild signs. However, in more severe cases, the hypoxia and ischemia suffered by the foal during pregnancy and/or birth result in the manifestation of a wide variety of clinical signs, most frequently neurological and behavioural, and may also be associated with respiratory, renal, intestinal, hepatic or endocrine signs. Thus, the term ischemic hypoxic encephalopathy is, nowadays, the most appropriate term among those used to describe the pathology. Being a pathology whose speed of treatment influences recovery, it is important to identify this pathology early. The diagnostic approach presupposes the performance of a panel of complementary exams, to rule out congenital, metabolic or infectious causes. These exams also allow assessing the extent of injuries related to hypoxia and ischemia. Once diagnosed, treatment must be instituted quickly to promote a speedy recovery. Immediately after birth, depending on the hypoxia condition, cardiopulmonary resuscitation may be required. Therapy then focuses on maintaining perfusion and homeostasis, combined with immunological support and control of neurological manifestations (convulsions), which can be complemented using the Madigan compression method. Prevention is a key factor in reducing prevalence and is based on knowledge of risk factors and their prevention. The survival rate is good when cardiopulmonary resuscitation is not required, depending on the severity of the injuries and how quickly the foal is handled. For survivors, the long-term prognosis is good, with few sequelae reported.Santos, Prof. Doutora Rita CaseiroSchwarz, Dra. HélèneRepositório ComumGalet, Agathe Marie2023-09-01T15:34:02Z2023-04-112023-04-11T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.26/46355TID:203343476porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-09-08T10:15:21Zoai:comum.rcaap.pt:10400.26/46355Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:28:32.146159Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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A Encefalopatia hipóxica-isquémica no poldro recém-nascido é uma síndrome pouco compreendida e subdiagnosticada, apresentando frequentemente sinais ligeiros. Porém, em casos mais graves, a hipóxia e isquémia sofridas pelo poldro durante a gestação e/ou nascimento resultam na manifestação de uma grande variedade de sinais clínicos, maioritariamente neurológicos e comportamentais, podendo também estar associadas lesões respiratórias, renais, intestinais, hepáticas ou endócrinas. Assim, o termo encefalopatia hipóxica-isquémica é, hoje em dia, o termo mais adequado entre os usados para descrever a patologia. Sendo uma patologia cuja rapidez de tratamento influi na recuperação é importante identificar precocemente esta patologia. A abordagem diagnóstica pressupõe a realização de um painel de exames complementares, de forma a descartar causas congénitas, metabólicas ou infeciosas. Esses exames também permitem avaliar a extensão das lesões relacionadas com a hipóxia e a isquémia. Uma vez diagnosticado, o tratamento deve ser instituído rapidamente para promover uma rápida recuperação. Imediatamente após o nascimento, dependendo do quadro de hipóxia, pode ser necessária ressuscitação cardiopulmonar. A terapêutica foca-se então na manutenção da perfusão e da homeostasia, combinada com o suporte imunológico e o controlo das manifestações neurológicas (convulsões), que pode ser complementada pelo uso do método de compressão de Madigan. A prevenção é um fator chave na redução da prevalência e baseia-se no conhecimento dos fatores de risco e na sua prevenção. A taxa de sobrevivência é boa quando a ressuscitação cardiopulmonar não é necessária, dependendo da gravidade das lesões e do rápido maneio do poldro. Para os sobreviventes, o prognóstico a longo prazo é bom, com poucas sequelas relatadas. |
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