Quando nos roubam o chão obrigam-nos a voar: narrativas erosivas e extinção moral das Organizações

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Andrade, Rogério Ferreira de
Data de Publicação: 2005
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: https://doi.org/10.34624/sopcom.v0i0.15887
Resumo: As organizações com identidades expostas a um continuado fluxo de narrativas erosivas, em particular as narrativas de desdém e as narrativas de desamor que circulam na comunidade e nos media, e que não conseguem criar um sistema eficaz de hipocrisia funcional que concilie interesses sociais e organizacionais em conflito, encontram-se ameaçadas de extinção moral. Neste artigo propomo-nos analisar um caso exemplar dessas organizações a quem é sistematicamente negado o direito à existência, como é o caso da empresa pública que gere parques de estacionamento na cidade de Lisboa (Emel). As narrativas erosivas de  desdém (alimentadas pela falta de reconhecimento de autoridade moral de uma organização) e as narrativas erosivas de desamor (alimentadas pela falta de investimento de afecto social numa organização) interessam-nos enquanto factor simbólico de contingência que contribui para estruturar negativamente os ambientes de organizações objecto de desafeição na sociedade portuguesa, o que implica, para estas, verem reduzidos, ou mesmo negados, importantes fluxos de recursos morais e de afecto social indispensáveis à sua contínua regeneração.
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