Atitudes Maternas face à Amamentação em Mães de Lactentes e Satisfação com o Suporte Social

• Autor(a) principal: Verga, Vanessa Filipa Pedrosa
• Data de Publicação: 2020
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://web.esenfc.pt/?url=JLUL2lpJ
• topic: amamentação; decisão de amamentar; suporte social; enfermagem

Enquadramento: O suporte social é reconhecido como um constructo multidimensional, onde o significado dado pela mulher influencia a sua decisão de amamentar. Objetivos: Conhecer as atitudes maternas face à amamentação em mães de crianças lactentes; Avaliar a influência das características sociodemográficas, de experiência de gravidez, de experiência de aleitamento atual e de principal fonte de informação sobre aleitamento materno nas atitudes maternas face à amamentação em mães de crianças lactentes; Verificar a associação entre a satisfação com o suporte social e as atitudes maternas face à amamentação, em mães de crianças lactentes. Metodologia: Estudo quantitativo e descritivo- correlacional, composto por 403 mães, de primeira vez, lactente único, de termo e saudável. Os dados foram colhidos online através de um questionário, pela Escala de Atitudes Maternas face à Amamentação e pela Escala de Satisfação com o Suporte Social. A colheita de dados decorreu em Junho de 2019, após parecer da UICISA:E (Parecer n.º 577/04-2019). Resultados: Nas atitudes maternas face à amamentação, os resultados evidenciaram que mais de metade das mães obteve classificação de elevado nas atitudes perante o comportamento e a maioria apresentou moderado na norma subjetiva e decisão de amamentar. Ser casada, coabitar apenas com o marido/companheiro, residir em área urbana, com ensino superior ou empregada associou-se a melhores atitudes maternas face à amamentação. Também se agrega a não ter gravidez anterior, gestação planeada, sem problemas e parto eutócico. O tempo de permanência no domicílio inferior a seis meses, a realização de contacto pele a pele, ter recebido ensinos sobre aleitamento materno, particularmente por um enfermeiro, a decisão pela própria de amamentar e ter como principal fonte de informação e ajuda os profissionais de saúde encontram-se correlacionados a resultados estatisticamente significativos com as atitudes maternas face à amamentação. A moderada ?satisfação com o suporte social? corresponde a elevadas atitudes maternas face à amamentação, relevando-se cotações superiores na ?satisfação com a família? e inferiores nas ?atividades sociais?. Conclusão: Impõe-se a necessidade de enfermeiros capacitados, conhecedores das necessidades das mães e suporte social no empoderamento da mulher na promoção, proteção e apoio na amamentação.