Restrição alimentar em estudantes de enfermagem

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Martins, Liliana Filipa Lima
Data de Publicação: 2014
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.19/2856
Resumo: Enquadramento – A restrição alimentar pode ser um comportamento manifesto nos estu-dantes do ensino superior, como resultado inerente à vida universitária. Objetivos - Verificar se as variáveis sociodemográficas, antropométrica, académicas, con-textual e psicológicas interferem na restrição alimentar dos estudantes de enfermagem. Material e Método – Estudo quantitativo, transversal, descritivo e correlacional. Recorreu-se ao questionário de caracterização sociodemográfica e académica, e às Escalas de Restrição Alimentar (Silva & Urzúa-Morale, 2010); de Ansiedade Depressão e Stress (Pais Ribeiro, 2004); Sonolência de Epworth (Santos, Ferreira & Moutinho, 2001), e Inventário de Persona-lidade de Eysenck (Silva et al., 1995). A amostra é não probabilística por conveniência, com 403 estudantes de enfermagem. Resultados – Dos 403 estudantes, 86% são do género feminino, 27.5% frequentam o 4º ano (média de idades de 23.61 anos), 86.1% são solteiros, 59.1% residem na cidade, 53.8% coabitam com os familiares, 74.4% não possuem atividade remunerada e não recebe bolsa. As variáveis sociodemográficas que interferiram na restrição alimentar foram o género, a idade, o ano que está inscrito, o estado civil e a coabitação. A depressão estabeleceu uma relação direta com a preocupação com a dieta. A idade foi preditora da flutuação de peso e do total da restrição alimentar, sugerindo que quanto mais velhos maior é a preocupação com a flutuação do peso e com a restrição alimentar. As mulheres tendem a preocupar-se mais com questões de dieta e os homens com a flutuação de peso. Conclusão: A restrição alimentar está presente nos estudantes de enfermagem e carece de intervenção.
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