Referenciação pediátrica: que realidade?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barroso, BJ
Data de Publicação: 2003
Outros Autores: Ferreira, G, Machado, MC, Lemos, P
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.10/899
Resumo: Mesmo após a reestruturação de acesso à Urgência Pediátrica que teve inicio em Março de 2000, a afluência directa à Urgência Pediátrica no Hospital Fernando Fonseca sem referenciação médica é uma realidade diária. O presente estudo pretendeu determinar os motivos que levam as crianças à urgência daqueÌe hospital. Foi um estudo observacional descritivo, cuja recolha de dados ocorreu entre os dias 8 e 16 de Outubro de 2001 (apenas dias úteis) na Urgência Pediátrica (end-point 100 crianças). A maioria das crianças analisadas pertence aos Centros de Saúde do Cacém, Queluz e Mem Martins. O principal motivo da ida directa é a vontade dos acompanhantes, sendo a febre o principal motivo clínico da vinda das crianças. Não foi possível estabelecer qualquer relação entre o motivo para a vinda directa e a raça, escolaridade e o facto de ser primeiro filho. A maior parte das crianças teve alta para o domicílio (82%), sem necessitar de cuidados no hospital que não pudessem ter sido obtidos no Centro de Saúde da área. Apenas 18% necessitaram de tratamento hospitalar e destes seis porcento ficaram internados. Assim, para a maioria dos doentes (82%) é correcto ir ao Centro de Saúde e ser observado apenas pelo médico de Cuidados Primários. Tal representaria melhor utilização dos recursos médicos disponíveis com diminuição de custos para Sistema Nacional de Saúde
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