A cultura de segurança no bloco operatório: como cuidamos da segurança dos doentes
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/4672 |
Resumo: | Actualmente a Medicina é considerada uma das actividades de maior risco, derivado das mudanças que tem vindo a sofrer desde o final da Segunda Guerra Mundial, verificando-se uma escassez de recursos versus um aumento da procura de cuidados médicos de qualidade (Campos, 2009). Desde 2006 que a Comissão de Saúde releva a importância de uma cultura de segurança, no sentido de proteger os doentes de eventuais erros não intencionais (Currie, Watterson, 2010). O objectivo geral deste estudo é analisar a cultura de segurança nos blocos operatórios centrais dos hospitais pertencentes à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (onze). O presente estudo é de carácter quantitativo, transversal, do tipo descritivo e correlacional, tendo sido aplicado o inquérito por questionário desenvolvido pela AHRQ, após tradução e validação do instrumento, a uma amostra de 183 enfermeiros pertencentes a oito hospitais da região. Para o tratamento dos dados obtidos através do inquérito por questionário recorreu-se à análise estatística, nomeadamente ao programa IBM-SPSS 20; bem como à análise qualitativa de uma questão, tendo-se utilizado a ferramenta Wordle. Conclui-se que existe uma cultura de punição do erro, bem como uma grave lacuna relativamente ao feedback, por parte dos líderes, e ao envolvimento da gestão de topo para a segurança dos doentes, apesar de já se apostar, na maioria dos hospitais, na aprendizagem e formação em serviço, tendo em conta a sua importância para a qualidade da prestação de cuidados. |
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A cultura de segurança no bloco operatório: como cuidamos da segurança dos doentesSegurança do doenteCultura de segurançaBloco operatórioEventos adversosPatient safetySafety cultureOperating theatersAdverse eventsActualmente a Medicina é considerada uma das actividades de maior risco, derivado das mudanças que tem vindo a sofrer desde o final da Segunda Guerra Mundial, verificando-se uma escassez de recursos versus um aumento da procura de cuidados médicos de qualidade (Campos, 2009). Desde 2006 que a Comissão de Saúde releva a importância de uma cultura de segurança, no sentido de proteger os doentes de eventuais erros não intencionais (Currie, Watterson, 2010). O objectivo geral deste estudo é analisar a cultura de segurança nos blocos operatórios centrais dos hospitais pertencentes à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (onze). O presente estudo é de carácter quantitativo, transversal, do tipo descritivo e correlacional, tendo sido aplicado o inquérito por questionário desenvolvido pela AHRQ, após tradução e validação do instrumento, a uma amostra de 183 enfermeiros pertencentes a oito hospitais da região. Para o tratamento dos dados obtidos através do inquérito por questionário recorreu-se à análise estatística, nomeadamente ao programa IBM-SPSS 20; bem como à análise qualitativa de uma questão, tendo-se utilizado a ferramenta Wordle. Conclui-se que existe uma cultura de punição do erro, bem como uma grave lacuna relativamente ao feedback, por parte dos líderes, e ao envolvimento da gestão de topo para a segurança dos doentes, apesar de já se apostar, na maioria dos hospitais, na aprendizagem e formação em serviço, tendo em conta a sua importância para a qualidade da prestação de cuidados.Nowadays, Medicine is regarded as one of the major risk activities due to structural changes that have been through since the end of Second World War, resulting in a lack of resources versus an increased demand for high quality medical care (Campos, 2009). Since 2006 the Health Commission emphasizes the importance of a safety culture, enhancing patients’ protection from eventual errors (by definition non intentional) (Currie, Watterson,2010). The overall objective of this study is to analyse surgical centre’s safety culture in Lisbon and Vale do Tejo hospitals (eleven hospitals). The current study has a quantitative character, descriptive type, transversal and correlational. We’ve translated and addapted to Portuguese a survey developed by AHRQ and applied it to a sample of 183 nurses from eight hospitals in Lisbon and Vale do Tejo. To analyse the data from the survey were employed statistical analyses, namely with IBM-SPSS 20 software. On the other hand, for one specific query was used qualitative analysis with Wordle software. Accordingly to this study there is a punishment error culture, as well as a serious gap in leader’s feedback and top management involvement in patient’s safety. Nevertheless, nowadays the majority of the hospitals believe in an on-service learning and training, realizing its importance to the patient’s safety and quality in the health care service.2013-02-26T12:02:23Z2012-01-01T00:00:00Z20122012-05info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfapplication/octet-streamhttp://hdl.handle.net/10071/4672TID:201045150porMadeira, Ana Margaridainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:33:22Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/4672Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:15:02.568415Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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