A Plasticidade na Investigação: Controvérsias e Complexidades Epistemológicas
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.26/42004 |
Resumo: | O processo crítico-reflexivo na investigação das ciências sociais, mormente nas ciências policiais – intrinsecamente plurais, complexas e multidisciplinares – exige ao investigador um bom domínio da diversidade de expressões e da terminologia correspondente, a par de um conhecimento aprofundado dos principais “blocos de construção” da investigação social genérica (Grix, 2002; Hay, 2007), permeáveis a diferentes tradições eruditas e, muitas vezes, a visões concorrentes. A aparente relação direcional, mas não necessariamente determinista, entre aqueles alicerces da investigação e a emergência de uma propensão plástica, dialética e complementar entre as teorias e metodologias, parece apontar para soluções eventualmente mais ricas, rigorosas e completas dos objetos de estudo, conquanto permitam a corroboração e a análise das imperfeições delas resultantes e/ou escolhas efetuadas. Este exercício analítico debruça-se precisamente sobre as controvérsias e complexidades implícitas às doutrinas fundamentais que precedem a formação de novo conhecimento, realçando o potencial da Plasticidade – enquanto novo conceito lógico, (ainda) indeterminado, de criação, combinação e maleabilidade – no refinamento da forma final como aqueles componentes-chave da investigação são concebidos, harmonizados e incorporados numa estratégia multifacetada que se pretende que seja a melhor e mais completa aproximação ao objeto de estudo, sujeita a uma perene vigilância epistemológica. |
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