Directly converted astrocytes from human Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) patients exacerbate microglia activation

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: PREZADO, Laura Tobias
Data de Publicação: 2021
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10362/123961
Resumo: A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, que frequentemente termina na morte do paciente 3 a 5 anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. Esta doença é caracterizada pela disfunção dos neurónios motores (NMs) do córtex e da medula espinhal (ME), contudo, a reatividade de células gliais, incluindo a microglia e os astrócitos, também têm um papel importante. Os efeitos prejudiciais dos astrócitos nos NMs foram amplamente relatados na ELA, mas pouca informação existe sobre os seus efeitos na microglia. Estudos recentes do nosso grupo indicaram que astrócitos corticais obtidos de ratinhos transgénicos com a mutação G93A no gene superóxido dismutase 1 (mSOD1) produzem um secretoma que ativa as células microgliais, sugerindo que astrócitos reativos determinam a reatividade destas células em modelos experimentais mSOD1. Contudo, não existem dados sobre o papel prejudicial dos astrócitos na microglia quando estas células são derivadas de pacientes, especialmente na ELA não familiar ou esporádica (eELA). Nesta tese pretendemos avaliar como o secretoma de astrócitos de um paciente com eELA afeta o perfil inflamatório de microglia, na ausência e na presença de um estímulo inflamatório, como o IFNγ. Os astrócitos foram diretamente convertidos de fibroblastos de um doente com eELA e de um individuo saudável. Para tal, os fibroblastos foram inicialmente convertidos em células percursoras neurais induzidas (iNPCs) e depois diferenciados em astrócitos induzidos (iAST) durante 7 dias. Após este período, recolheram-se os secretomas dos iAST eELA/controlo saudável, que foram incubados na linha celular microglial CHME3 por 24 horas. O mesmo foi feito em paralelo, após ativação da microglia por 24 horas com IFNγ. No final, avaliaram-se as alterações morfológicas da microglia, a atividade lisossomal e mitocondrial, a expressão génica das citocinas e outros marcadores de reatividade, como a Arginase 1 e a iNOS. Observámos que o secretoma dos iAST eELA não afetava consideravelmente o perfil reativo/inflamatório da microglia em comparação com o secretoma derivado de iAST saudáveis, excetuando a expressão de IL-6 e a atividade mitocondrial, que mostraram estar comprometidas. Na microglia ativada com IFNγ, verificámos um aumento da expressão dos marcadores pró- e anti-inflamatórios, em conjunto com aumento da morfologia ameboide, sugestiva de um fenótipo heterogéneo e mais reativo. Os resultados obtidos após a adição dos secretomas à microglia ativada com o IFNγ indicaram haver sobre-ativação microglial, caracterizada pelo aumento do número de células ameboides comparativamente com as células expostas ao secretoma dos iAST saudáveis, bem como aumento da expressão génica de TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10, Arginase1 e iNOS. O secretoma dos iAST eELA também elevou a atividade lisossomal e mitocondrial na microglia estimulada com IFNγ, relativamente ao secretoma dos iAST controlo. Em suma, os nossos resultados indicam que existe indução da ativação da microglia na presença de secretoma derivado dos iAST do doente eELA, nomeadamente em ambiente inflamatório. Igualmente validam o uso dos iAST derivados de iNPCs como um modelo experimental vantajoso no estudo da eELA, dado que tal não é possível com os modelos animais transgénicos, o que pode proporcionar um tratamento mais personalizado e dirigido a alvos específicos.
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spelling Directly converted astrocytes from human Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) patients exacerbate microglia activationCiências biomédicasBiologia molecularEsclerose lateral amiotrófica;Reatividade microglialLinha celular microglial CHME3Secretoma de astrócitosCélulas percursoras neurais induzidasDomínio/Área Científica::Ciências MédicasA Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, que frequentemente termina na morte do paciente 3 a 5 anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. Esta doença é caracterizada pela disfunção dos neurónios motores (NMs) do córtex e da medula espinhal (ME), contudo, a reatividade de células gliais, incluindo a microglia e os astrócitos, também têm um papel importante. Os efeitos prejudiciais dos astrócitos nos NMs foram amplamente relatados na ELA, mas pouca informação existe sobre os seus efeitos na microglia. Estudos recentes do nosso grupo indicaram que astrócitos corticais obtidos de ratinhos transgénicos com a mutação G93A no gene superóxido dismutase 1 (mSOD1) produzem um secretoma que ativa as células microgliais, sugerindo que astrócitos reativos determinam a reatividade destas células em modelos experimentais mSOD1. Contudo, não existem dados sobre o papel prejudicial dos astrócitos na microglia quando estas células são derivadas de pacientes, especialmente na ELA não familiar ou esporádica (eELA). Nesta tese pretendemos avaliar como o secretoma de astrócitos de um paciente com eELA afeta o perfil inflamatório de microglia, na ausência e na presença de um estímulo inflamatório, como o IFNγ. Os astrócitos foram diretamente convertidos de fibroblastos de um doente com eELA e de um individuo saudável. Para tal, os fibroblastos foram inicialmente convertidos em células percursoras neurais induzidas (iNPCs) e depois diferenciados em astrócitos induzidos (iAST) durante 7 dias. Após este período, recolheram-se os secretomas dos iAST eELA/controlo saudável, que foram incubados na linha celular microglial CHME3 por 24 horas. O mesmo foi feito em paralelo, após ativação da microglia por 24 horas com IFNγ. No final, avaliaram-se as alterações morfológicas da microglia, a atividade lisossomal e mitocondrial, a expressão génica das citocinas e outros marcadores de reatividade, como a Arginase 1 e a iNOS. Observámos que o secretoma dos iAST eELA não afetava consideravelmente o perfil reativo/inflamatório da microglia em comparação com o secretoma derivado de iAST saudáveis, excetuando a expressão de IL-6 e a atividade mitocondrial, que mostraram estar comprometidas. Na microglia ativada com IFNγ, verificámos um aumento da expressão dos marcadores pró- e anti-inflamatórios, em conjunto com aumento da morfologia ameboide, sugestiva de um fenótipo heterogéneo e mais reativo. Os resultados obtidos após a adição dos secretomas à microglia ativada com o IFNγ indicaram haver sobre-ativação microglial, caracterizada pelo aumento do número de células ameboides comparativamente com as células expostas ao secretoma dos iAST saudáveis, bem como aumento da expressão génica de TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10, Arginase1 e iNOS. O secretoma dos iAST eELA também elevou a atividade lisossomal e mitocondrial na microglia estimulada com IFNγ, relativamente ao secretoma dos iAST controlo. Em suma, os nossos resultados indicam que existe indução da ativação da microglia na presença de secretoma derivado dos iAST do doente eELA, nomeadamente em ambiente inflamatório. Igualmente validam o uso dos iAST derivados de iNPCs como um modelo experimental vantajoso no estudo da eELA, dado que tal não é possível com os modelos animais transgénicos, o que pode proporcionar um tratamento mais personalizado e dirigido a alvos específicos.Amyotrophic Lateral Sclerosis (ALS) is a neurodegenerative disease, that usually culminates in patients’ death 3 to 5 years after the onset of the first symptoms. This disease is characterized by the dysfunction of the motor neurons (MNs) either in the cortex and spinal cord (SC). In recent years, it was also found that the reactivity of glial cells, including microglia and astrocytes, also play an important role in the disease. Indeed, the detrimental effects of astrocytes on MNs have been widely reported in ALS. However little information is known about their effects on microglia. Recent studies by our group have indicated that cortical astrocytes from the transgenic mice with G93A mutation in superoxide dismutase 1 (mSOD1) gene produce a secretome that leads to microglia activation, suggesting that reactive astrocytes determine microglial reactivity in mSOD1 models. However, there are no data on the harmful role of astrocytes in microglia when these cells are derived from human patients, especially if generated from non-familiar and sporadic ALS (sALS) cases. In this thesis, we aimed to evaluate how the secretome from astrocytes from an sALS patient affected the microglia inflammatory profile, in the presence or not of an inflammatory stimulus, in this case the IFNγ. Astrocytes (iAST) were directly converted from the fibroblasts of an sALS patient and a healthy individual. For that, the fibroblasts were firstly converted in induced neural progenitor cells (iNPCs) and then differentiated to induced astrocytes (iAST) during seven days. After this period, we collected the secretome of sALS iAST and healthy iAST (control), which were then incubated in CHME3-microglia for 24 hours. The same was done in parallel, after microglia activation with IFNγ for 24 hours. In the end, we evaluated microglial morphological alterations, the lysosomal and mitochondrial activity, and the gene expression of cytokines and some other markers of reactivity, as Arginase1 and iNOS. We observed that sALS iAST secretome did not considerably affect microglia’s reactive/inflammatory profile in comparison with healthy iAST secretome, except for IL-6 expression and mitochondrial function, which were compromised. In microglia activated with IFNγ, we verified increased expression of either pro-or anti-inflammatory markers together with a predominant amoeboid morphology, suggestive of a heterogeneous and more reactive phenotype. The results obtained after incubating this IFNγ-activated-microglia with sALS iAST secretome indicated an upregulation of microglial activation, characterized by an increased number of amoeboid cells in comparison with cells exposed to the healthy iAST secretome, together with TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10, Arginase1, and iNOS gene overexpression. The sALS iAST secretome also increased lysosomal and mitochondrial activities in IFNγ-activated-microglia, relative to control iAST secretome. Overall, our results indicate that microglia reactivity is induced when exposed to the iAST secretome from an ALS patient, namely when in the presence of an inflammatory environment. Likewise, they also validate the use of iNPCs-derived-iAST as an advantageous model in the sALS study, since this is not possible with transgenic animal models, which can provide a more personalized and targeted treatment.BRITES, DoraVAZ, Ana RitaCUNHA, CelsoRUNPREZADO, Laura Tobias202120212024-08-13T00:00:00Z2021-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10362/123961TID:202757200enginfo:eu-repo/semantics/embargoedAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2024-03-11T05:05:22Zoai:run.unl.pt:10362/123961Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-20T03:45:16.106719Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse
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PREZADO, Laura Tobias
Ciências biomédicas
Biologia molecular
Esclerose lateral amiotrófica;
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Secretoma de astrócitos
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description A Esclerose Lateral Amiotrófica (ELA) é uma doença neurodegenerativa, que frequentemente termina na morte do paciente 3 a 5 anos após o aparecimento dos primeiros sintomas. Esta doença é caracterizada pela disfunção dos neurónios motores (NMs) do córtex e da medula espinhal (ME), contudo, a reatividade de células gliais, incluindo a microglia e os astrócitos, também têm um papel importante. Os efeitos prejudiciais dos astrócitos nos NMs foram amplamente relatados na ELA, mas pouca informação existe sobre os seus efeitos na microglia. Estudos recentes do nosso grupo indicaram que astrócitos corticais obtidos de ratinhos transgénicos com a mutação G93A no gene superóxido dismutase 1 (mSOD1) produzem um secretoma que ativa as células microgliais, sugerindo que astrócitos reativos determinam a reatividade destas células em modelos experimentais mSOD1. Contudo, não existem dados sobre o papel prejudicial dos astrócitos na microglia quando estas células são derivadas de pacientes, especialmente na ELA não familiar ou esporádica (eELA). Nesta tese pretendemos avaliar como o secretoma de astrócitos de um paciente com eELA afeta o perfil inflamatório de microglia, na ausência e na presença de um estímulo inflamatório, como o IFNγ. Os astrócitos foram diretamente convertidos de fibroblastos de um doente com eELA e de um individuo saudável. Para tal, os fibroblastos foram inicialmente convertidos em células percursoras neurais induzidas (iNPCs) e depois diferenciados em astrócitos induzidos (iAST) durante 7 dias. Após este período, recolheram-se os secretomas dos iAST eELA/controlo saudável, que foram incubados na linha celular microglial CHME3 por 24 horas. O mesmo foi feito em paralelo, após ativação da microglia por 24 horas com IFNγ. No final, avaliaram-se as alterações morfológicas da microglia, a atividade lisossomal e mitocondrial, a expressão génica das citocinas e outros marcadores de reatividade, como a Arginase 1 e a iNOS. Observámos que o secretoma dos iAST eELA não afetava consideravelmente o perfil reativo/inflamatório da microglia em comparação com o secretoma derivado de iAST saudáveis, excetuando a expressão de IL-6 e a atividade mitocondrial, que mostraram estar comprometidas. Na microglia ativada com IFNγ, verificámos um aumento da expressão dos marcadores pró- e anti-inflamatórios, em conjunto com aumento da morfologia ameboide, sugestiva de um fenótipo heterogéneo e mais reativo. Os resultados obtidos após a adição dos secretomas à microglia ativada com o IFNγ indicaram haver sobre-ativação microglial, caracterizada pelo aumento do número de células ameboides comparativamente com as células expostas ao secretoma dos iAST saudáveis, bem como aumento da expressão génica de TNF-α, IL-1β, IL-6, IL-10, Arginase1 e iNOS. O secretoma dos iAST eELA também elevou a atividade lisossomal e mitocondrial na microglia estimulada com IFNγ, relativamente ao secretoma dos iAST controlo. Em suma, os nossos resultados indicam que existe indução da ativação da microglia na presença de secretoma derivado dos iAST do doente eELA, nomeadamente em ambiente inflamatório. Igualmente validam o uso dos iAST derivados de iNPCs como um modelo experimental vantajoso no estudo da eELA, dado que tal não é possível com os modelos animais transgénicos, o que pode proporcionar um tratamento mais personalizado e dirigido a alvos específicos.
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