Relação entre variáveis psicológicas: Exaustão vital, stress, fadiga e depressão
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 1999 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10400.12/648 |
Resumo: | Dissertação de Mestrado em Psicologia da Saúde |
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Relação entre variáveis psicológicas: Exaustão vital, stress, fadiga e depressãoPsicologia da saúdeDepressãoFadigaStressSíndrome de fadiga crónicaHealth psychologyDepressionFadigueStressChronic fatigue syndromeDissertação de Mestrado em Psicologia da SaúdeA Exaustão Vital é um estado caracterizado por uma fadiga fora do comum, um aumento da irritabilidade e sentimentos de desmoralização, que tem vindo a ser evidenciado como sendo preditivo, a curto prazo, de enfarte do miocárdio e de morte súbita. Este conceito relativamente recente toca-se em muitos aspectos com outros conceitos, como por exemplo o stress, a fadiga e a depressão, de tal forma, que muitos autores que o investigam têm questionado a delimitação da sua identidade. No entanto, encontramos várias investigações, na literatura, no sentido de averiguar como podemos discriminar a Exaustão Vital destes outros conceitos, e outros. A verdade é que, a maioria dos pacientes de enfarte miocárdio e. morte súbita, foi a uma consulta de Cardiologia no mês que antecedeu o acontecimento cardíaco, mas, por a sintomatologia apresentada ser muito inespecífica, muitas vezes é desconsiderada pelo Cardiologista... A necessidade de se identificar o conceito e de perceber as suas relações com as variáveis que lhe estão próximas é então fundamental para que adequados diagnósticos e intervenções possam ser conseguidos. O presente estudo propõe-se responder ao problema relativo a esta dificuldade de identificar o conceito de exaustão vital e de perceber formas de relacionamento com algumas variáveis psicológicas, nomeadamente a fadiga, o stress e a depressão. Para o efeito, recolheu-se uma amostra de 181 participantes e esta foi dividida em três sub-amostras: uma respondeu à Escala de Exaustão Vital, e à Escala de Auto-Avaliação da Depressão de Zung, outra respondeu à Escala de Exaustão Vital e à Escala de Gravidade da Fadiga e a terceira sub-amostra respondeu à Escala de Exaustão Vital e à Escala de Percepção de Stress. Com uma amostra total de 181 respondentes à Escala de Exaustão Vital foi possível verificar que o formato e a tradução para língua portuguesa conferiram à escala uma boa consistência interna, avaliada pelo coeficiente de Alpha de Cronbach. Relativamente à Exaustão Vital a análise estatística dos resultados permitiu verificar que o sexo feminino se encontra significativamente mais exausto do que o sexo masculino e ainda que o grupo dos participantes com idade superior a 35 anos se encontra significativamente mais exausto que o grupo de participantes com idade inferior ou igual a 35 anos. Relativamente à relação entre variáveis, a análise dos resultados evidenciou a existência de correlações significativas entre elevados scores de exaustão e elevados níveis de stress e de fadiga. Relativamente à relação entre depressão e exaustão vital não foi evidenciada uma correlação significativa entre elevados scores de exaustão vital e elevados scores de depressão, tal como era esperado pelos investigadores do presente estudo. Os resultados parecem sugerir que na população portuguesa a exaustão vital tenha uma distribuição diferente da descrita na literatura para outras populações como nomeadamente a holandesa, relativamente às variáveis sexo e idade. A análise das correlações parece ainda sugerir que a Exaustão Vital se trate de um momento privilegiado, a nível de intervenção clínica, para prevenção do enfarte do miocárdio. Este estudo sugere uma interpretação inovadora, com base na teoria psicanalítica, para este estado e propõe uma estratégia de intervenção.Instituto Superior de Psicologia AplicadaRibeiro, José Luís PaisRepositório do ISPAMarques, Teresa Marques Pereira Faria dos Santos2011-07-19T19:13:22Z1999-01-01T00:00:00Z1999-01-01T00:00:00Zinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10400.12/648porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2022-09-05T16:36:47Zoai:repositorio.ispa.pt:10400.12/648Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T15:18:46.019711Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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