A exposição do sagrado no museu

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Roque, Maria Isabel
Data de Publicação: 2011
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.14/10502
Resumo: O sagrado é interdito, pelo que a sua exposição no espaço profano do museu parece ser contraditória. O cristianismo, porém, estabelece uma relação inédita no âmbito das religiões, ao restringir a interdição de forma que os objectos do culto, quando desafectos, se tornem execrados e possam assumir uma função museológica. A história da museologia portuguesa faz-se, em grande parte, a partir de iniciativas eclesiásticas e com recurso a objectos de arte sacra. Contudo, nos primeiros museus, o objecto de religião era apresentado como objecto de arte. Só mais tarde os museólogos tomaram consciência da importância de apresentar dados relativos à função, ao significado e ao símbolo. Neste sentido, a museografia actual procura estratégias que realcem o conteúdo sagrado do património religioso.
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