Conversão para viticultura biológica
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/20.500.11960/1178 |
Resumo: | As práticas culturais convencionais em viticultura, tais como o frequente uso de herbicidas e de mobilizações de solo, têm vindo a degradar o solo vitícola, bem como a reduzir a biodiversidade de espécies de predadores naturais, resultando no aumento da incidência de pragas. Em consequência, o solo tem perdido estrutura que resulta numa menor capacidade de armazenamento de água e menor protecção contra a erosão, encontrando-se a cultura da vinha cada vez mais vulnerável a pragas e doenças. A viticultura biológica constitui uma solução a este progressivo enfraquecimento do sistema vitícola. Por outro lado, o consumo de vinho biológico está em franco crescimento em Portugal, como em todo o mundo, estando o mercado nacional e de exportação receptivo à sua comercialização. Contudo, a viticultura biológica em Portugal está numa fase inicial, embora apresente uma forte tendência para aumentar a sua área, sendo, por isso, importante estudar as melhores técnicas e estratégias para o sucesso da conversão para o modo de produção biológico. As práticas culturais sustentáveis tais como a cobertura vegetal do solo, a criação de infra-estruturas ecológicas para a promoção da biodiversidade e a gestão integrada da fitossanidade da cultura, associadas a uma gestão equilibrada do solo, permitem que o sistema vitícola se torne progressivamente mais sustentável, dependendo menos das condições externas para o seu bom funcionamento. Os factores essenciais de gestão do solo, da biodiversidade e da fitossanidade formam um sistema integral e interligado que, bem gerido, permite o desenvolvimento sustentável da exploração vitícola no modo de produção biológico, economicamente viável e ambientalmente relevante. |
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As práticas culturais convencionais em viticultura, tais como o frequente uso de herbicidas e de mobilizações de solo, têm vindo a degradar o solo vitícola, bem como a reduzir a biodiversidade de espécies de predadores naturais, resultando no aumento da incidência de pragas. Em consequência, o solo tem perdido estrutura que resulta numa menor capacidade de armazenamento de água e menor protecção contra a erosão, encontrando-se a cultura da vinha cada vez mais vulnerável a pragas e doenças. A viticultura biológica constitui uma solução a este progressivo enfraquecimento do sistema vitícola. Por outro lado, o consumo de vinho biológico está em franco crescimento em Portugal, como em todo o mundo, estando o mercado nacional e de exportação receptivo à sua comercialização. Contudo, a viticultura biológica em Portugal está numa fase inicial, embora apresente uma forte tendência para aumentar a sua área, sendo, por isso, importante estudar as melhores técnicas e estratégias para o sucesso da conversão para o modo de produção biológico. As práticas culturais sustentáveis tais como a cobertura vegetal do solo, a criação de infra-estruturas ecológicas para a promoção da biodiversidade e a gestão integrada da fitossanidade da cultura, associadas a uma gestão equilibrada do solo, permitem que o sistema vitícola se torne progressivamente mais sustentável, dependendo menos das condições externas para o seu bom funcionamento. Os factores essenciais de gestão do solo, da biodiversidade e da fitossanidade formam um sistema integral e interligado que, bem gerido, permite o desenvolvimento sustentável da exploração vitícola no modo de produção biológico, economicamente viável e ambientalmente relevante. |
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