As relações externas da transição para a democracia
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2000 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/11144/2052 |
Resumo: | A mudança do posicionamento de Portugal no mundo em 1974/76 é de grande envergadura e só tem um paralelo no passado mais recente se a compararmos com a que se dá em 1807/1825, com a perda do Brasil. Em ambos os casos muda por completo a inserção do país no sistema e na economia internacional e a teia diplomática que a condiciona, o que decorre paralelamente a uma alteração profunda do sistema político, das relações sociais e da economia interna. Em 1974/76 termina o ciclo de cinco séculos de Império, uma condicionante básica em toda a anterior evolução do país. Portugal vira-se tardiamente para uma Europa em rápida evolução e adopta as estruturas políticas nela dominantes desde a Segunda Guerra Mundial. É uma transição que se insere na passagem da segunda para a terceira fase do sistema internacional da guerra fria, numa altura em que o poder dos dois pólos do sistema está muito desgastado e em que se erguem importantes centros regionais com forte autonomia, como a CEE ou a China. |
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