O Feminismo como Pedagogia e Inflexões sobre a Ideia de Cidadania
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.25755/int.26955 |
Resumo: | O presente artigo pretende contribuir com a discussão proposta no Dossiê “Gênero, educação para cidadania e infâncias” a partir da preposição do Feminismo como Pedagogia. Entende-se que o feminismo se constitui em um campo teórico-pragmático fértil para pensar gênero e educação da infância, sobretudo, em uma educação antissexista, antirracista e com diretrizes que priorizam a igualdade, a justiça social e a promoção de uma cidadania igualitária. O artigo se organiza em três sessões: a primeira apresenta uma espécie de genealogia dos feminismos, localizando seus debates e demandas de modo a situá-los como campo do qual se derivam os estudos de gênero; a segunda sessão apresenta a maneira pela qual os feminismos questionaram a narrativa moderna e masculina de cidadania, potencializando a preposição de que os feminismos podem se constituir como uma Pedagogia em prol da cidadania igualitária; a terceira sessão analisa criticamente a Pedagogia, considerando a realidade brasileira, e a maneira pela qual esta se constituiu sobre bases androcêntricas e eurocentradas, não correspondendo à realidade das nossas crianças brasileiras, e por outro lado, sugere-se que, a base para uma inflexão deste campo está nos feminismos. O feminismo como pedagogia emerge, portanto, como uma inflexão teórica, mas também como um sonho e uma reivindicação, acreditando que por ele possamos construir uma nova Pedagogia para infância que garanta às crianças, entre outras dimensões, uma educação em prol da garantia de seus direitos, entre eles, a cidadania igualitária. |
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O Feminismo como Pedagogia e Inflexões sobre a Ideia de CidadaniaO Feminismo como Pedagogia e Inflexões sobre a Ideia de CidadaniaArtigosO presente artigo pretende contribuir com a discussão proposta no Dossiê “Gênero, educação para cidadania e infâncias” a partir da preposição do Feminismo como Pedagogia. Entende-se que o feminismo se constitui em um campo teórico-pragmático fértil para pensar gênero e educação da infância, sobretudo, em uma educação antissexista, antirracista e com diretrizes que priorizam a igualdade, a justiça social e a promoção de uma cidadania igualitária. O artigo se organiza em três sessões: a primeira apresenta uma espécie de genealogia dos feminismos, localizando seus debates e demandas de modo a situá-los como campo do qual se derivam os estudos de gênero; a segunda sessão apresenta a maneira pela qual os feminismos questionaram a narrativa moderna e masculina de cidadania, potencializando a preposição de que os feminismos podem se constituir como uma Pedagogia em prol da cidadania igualitária; a terceira sessão analisa criticamente a Pedagogia, considerando a realidade brasileira, e a maneira pela qual esta se constituiu sobre bases androcêntricas e eurocentradas, não correspondendo à realidade das nossas crianças brasileiras, e por outro lado, sugere-se que, a base para uma inflexão deste campo está nos feminismos. O feminismo como pedagogia emerge, portanto, como uma inflexão teórica, mas também como um sonho e uma reivindicação, acreditando que por ele possamos construir uma nova Pedagogia para infância que garanta às crianças, entre outras dimensões, uma educação em prol da garantia de seus direitos, entre eles, a cidadania igualitária.This article intends to contribute to the discussion proposed in the Dossier “Gênero, educação para cidadania e infâncias” based on the preposition of Feminism as Pedagogy. It is understood that feminism constitutes a fertile theoretical-pragmatic field for thinking about gender and childhood education, above all, in an antisexist, antiracist education with guidelines that prioritize equality, social justice, and the promotion of egalitarian citizenship. The article is organized in three sections; the first presents a kind of genealogy of feminisms, locating their debates and demands to place them as a field from which gender studies derive; the second session presents how feminisms questioned the modern and masculine narrative of citizenship, enhancing the proposition that feminisms can be constituted as a Pedagogy in favor of egalitarian citizenship; the third session critically analyzes Pedagogy, considering the Brazilian reality, and how it was constituted on androcentric and eurocentric bases, not corresponding to the reality of our Brazilian children, and on the other hand, it is suggested that the basis for an inflection of this field is in the feminisms. Feminism as pedagogy emerges, therefore, as a theoretical inflection, but also as a dream and a claim, believing that through it we can build a new Pedagogy for childhood that guarantees to the children, among other dimensions, an education in favor of guaranteeing their rights, including equal citizenship.Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Santarém2022-07-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articlehttps://doi.org/10.25755/int.26955por1646-2335Moruzzi, Andreainfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-03-02T18:09:59Zoai:ojs.revistas.rcaap.pt:article/26955Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T16:48:06.179849Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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