Baterias abandonadas da Trafaria: Persistência das memórias
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10071/20260 |
Resumo: | Este trabalho apresenta a análise histórica e arquitetónica das baterias militares da Trafaria, e do seu estado de conservação. As baterias de Raposeira I, Raposeira II e a bateria de Alpena, integram um conjunto de fortificações de defesa de costa localizadas nas duas margens do rio Tejo, junto à Capital. Foram construídas no final do século XIX, com o objetivo de melhoramento do sistema de defesa militar, num período de instabilidade política e social a nível mundial. Constata-se que muitas construções mais antigas se encontram inventariadas, conservadas e restauradas. As baterias da Trafaria, sendo mais recentes, estão totalmente abandonadas, em mau estado de conservação, e não estão inventariadas. Apesar do avançado estado de degradação, as baterias mantêm as suas características físicas, a sua integridade e autenticidade. Importa questionar as razões do abandono, avaliar o valor histórico e arquitetónico e contribuir para a salvaguarda deste património arquitetónico. A análise histórica elaborada incide na pesquisa bibliográfica, iconográfica e cartográfica. A análise arquitetónica e do estado de conservação, tem por base dados recolhidos em trabalho de campo, visitas ao local e informações orais das entidades públicas que gerem este bem patrimonial. Com base nas normas internacionais, recomenda-se a conservação das baterias para fins de utilidade pública. Sabendo que a primeira medida de salvaguarda do património é o seu conhecimento, propõe-se fichas de inventário das baterias, de acordo com o modelo sugerido pelo SIPA - Sistema de Inventário do Património Arquitetónico, gerido pela Direção Geral do Património Cultural. |
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Baterias abandonadas da Trafaria: Persistência das memóriasBateriasTrafariaPatrimónio arquitetónicoAbandonoBatteriesHeritageAbandonmentPatrimónio militarConservação do património -- Heritage conservationAnálise histórica -- Historical analysisTrabalho de projetoÁrea Metropolitana de Lisboa -- PortugalEste trabalho apresenta a análise histórica e arquitetónica das baterias militares da Trafaria, e do seu estado de conservação. As baterias de Raposeira I, Raposeira II e a bateria de Alpena, integram um conjunto de fortificações de defesa de costa localizadas nas duas margens do rio Tejo, junto à Capital. Foram construídas no final do século XIX, com o objetivo de melhoramento do sistema de defesa militar, num período de instabilidade política e social a nível mundial. Constata-se que muitas construções mais antigas se encontram inventariadas, conservadas e restauradas. As baterias da Trafaria, sendo mais recentes, estão totalmente abandonadas, em mau estado de conservação, e não estão inventariadas. Apesar do avançado estado de degradação, as baterias mantêm as suas características físicas, a sua integridade e autenticidade. Importa questionar as razões do abandono, avaliar o valor histórico e arquitetónico e contribuir para a salvaguarda deste património arquitetónico. A análise histórica elaborada incide na pesquisa bibliográfica, iconográfica e cartográfica. A análise arquitetónica e do estado de conservação, tem por base dados recolhidos em trabalho de campo, visitas ao local e informações orais das entidades públicas que gerem este bem patrimonial. Com base nas normas internacionais, recomenda-se a conservação das baterias para fins de utilidade pública. Sabendo que a primeira medida de salvaguarda do património é o seu conhecimento, propõe-se fichas de inventário das baterias, de acordo com o modelo sugerido pelo SIPA - Sistema de Inventário do Património Arquitetónico, gerido pela Direção Geral do Património Cultural.This work presents the historical and architectural analysis of Trafaria’ military batteries, and their state of conservation.Raposeira I, Raposeira II and Alpena batteries are part of a set of coast defense fortifications located on both banks of the Tagus River, near the Capital.They were built in the late nineteenth century to improve the military defense system during a period of political and social instability across the world. Many older buildings are found to be inventoried, preserved and restored.Trafaria’s batteries, being newer, are totally abandoned, in a bad conservation condition, and not inventoried. Despite the advanced state of degradation, batteries maintain their physical characteristics, integrity and authenticity. It is important to question the reasons for abandonment, evaluate the historical and architectural value and contribute to the safeguard of this architectural heritage. The elaborated historical analysis focuses on bibliographic, iconographic and cartographic research. The architectural analysis and the state of the conservation is based on data collected from fieldwork, site visits and oral information from the public entities that manage this heritage asset. Based on international standards, it is recommended the conservation of baterries for public utility purposes. Knowing that the first measure to safeguard heritage is recognize it, it is proposed batteries inventory sheets, based on the model suggest by SIPA - Sistema de Inventário do Património Arquitetónico, managed by Direção Geral do Património Cultural.2020-11-20T00:00:00Z2019-11-21T00:00:00Z2019-11-212019-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/10071/20260TID:202460142porRaposo, Mafalda Demétrioinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAP2023-11-09T17:47:40Zoai:repositorio.iscte-iul.pt:10071/20260Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T22:23:09.280294Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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