Género e educação: a escola como mecanismo social para (des)construir estereótipos de género, a partir da perceção de professoras do 1º ciclo e educadoras de infância

• Autor(a) principal: Oliveira, Luana Flávia Barbosa de
• Data de Publicação: 2022
• Tipo de documento: Dissertação
• Idioma: por
• Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
• Texto Completo: http://hdl.handle.net/10400.2/12326
• topic: Género; Educação; Estereótipo; Educação inclusiva; Gender; Education; Gender stereotypes; Inclusive education; ODS::04:Educação de Qualidade; ODS::05:Igualdade de Género; ODS::10:Reduzir as Desigualdades

Essa pesquisa é direccionada a área interdisciplinar dos Estudos sobre Mulheres: Género Cidadania e Desenvolvimento, onde procura compreender a “origem e problematização sobre o género” num contexto sócio histórico como também entender o papel da Escola Básica de 1º Ciclo e Jardim de Infância na (des)construção de Estereótipos de Género, e de que maneira a educação (re)produz esses estereótipos – segundo as narrativas das professoras. Elegemos como objecto de estudo “A escola como mecanismo social para (des)construir Estereótipos de Género”, buscando captar informações através de entrevistas semiestruturadas com professoras do 1.ºciclo do Ensino Básico e Jardim de Infância de uma Escola pertencente à Margem Sul da área Metropolitana de Lisboa de um Concelho do Distrito de Setúbal. Essa investigação teve como objectivo geral compreender as concepções de Estereótipos de Género, tendo como base a educação pensada como mecanismo de (des)construção. A partir do referido foram criados alguns objectivos específicos, um deles; Conhecer a percepção das professoras do 1º Ciclo e Jardim de Infância em torno da problemática dos papéis sociais de género e estereótipos de género no ambiente escolar. Em síntese o estudo implementado é de natureza qualitativa e exploratória, onde procurou interpretar e compreender a perceção das professoras em relação a problemática de género e estereótipos de género. Na recolha dos dados recorremos à entrevista semiestruturada conduzidas através de um guião com alguns questionamentos que foram sendo exploradas mediante as respostas dadas pelas professoras. Concluímos que a escola como esfera social é apontada pelas professoras como uma grande (re)produtora em todos os seus níveis, seja em relação ao sexismo, aos estereótipos, aos papéis de género, do que é socialmente considerado adequado, os modos de agir, pensar, decidir, etc… Portanto, uma educação inclusiva pode ser determinante para transformação social e inclusão de grupos minorizados.