«Maternidade atrás das grades»: Comportamento parental em contexto prisional
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2012 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | https://doi.org/10.14417/ap.201 |
Resumo: | O objectivo deste estudo é construir uma teoria sobre o comportamento parental de mães que têm junto de si os seus filhos, enquanto cumprem penas judiciais. Entrevistaram-se seis mães detidas no Estabelecimento Prisional de Tires, com idades entre os vinte e três e os quarenta e um anos, cujas crianças têm idades entre um e dois anos. Utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas com questões abertas, que abordavam principalmente as experiências vivenciadas por estas mães, as dificuldades do seu quotidiano e a forma como eram ultrapassadas. As entrevistas foram gravadas, posteriormente transcritas e analisadas de acordo como método Grounded Theory. Verificou-se que estas mãesse centram e focalizam na criança, desenvolvendo relações bastantes dependentes, tornando-se, simultaneamente uma relação mais próxima e adequada. Em parte, esta centração resulta de sentirem alguma culpabilidade por manterem os filhos na prisão e de recearem bastante a reacção futura da criança. |
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O objectivo deste estudo é construir uma teoria sobre o comportamento parental de mães que têm junto de si os seus filhos, enquanto cumprem penas judiciais. Entrevistaram-se seis mães detidas no Estabelecimento Prisional de Tires, com idades entre os vinte e três e os quarenta e um anos, cujas crianças têm idades entre um e dois anos. Utilizaram-se entrevistas semi-estruturadas com questões abertas, que abordavam principalmente as experiências vivenciadas por estas mães, as dificuldades do seu quotidiano e a forma como eram ultrapassadas. As entrevistas foram gravadas, posteriormente transcritas e analisadas de acordo como método Grounded Theory. Verificou-se que estas mãesse centram e focalizam na criança, desenvolvendo relações bastantes dependentes, tornando-se, simultaneamente uma relação mais próxima e adequada. Em parte, esta centração resulta de sentirem alguma culpabilidade por manterem os filhos na prisão e de recearem bastante a reacção futura da criança. |
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