Tumores cardíacos primários : classificação, diagnóstico e tratamento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2010 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
Texto Completo: | http://hdl.handle.net/10316/31376 |
Resumo: | Os tumores cardíacos primários são entidades pouco frequentes. A sua prevalência situa-se entre os valores de 0,17% a 0,19% em estudos necróticos não seleccionados e constituem cerca de 0,2% da actividade operatória de cirurgia cardíaca. Cerca de 75% dos tumores cardíacos primários são benignos sendo os mais frequentes classificados em mixoma, lipoma, rabdomioma, fibroma, fibroelastoma papilar. Dos anteriormente mencionados o mixoma representa aproximadamente 50% dos casos em adultos. Na idade pediátrica o rabdomioma representa a maioria dos casos. Os tumores cardíacos primários malignos representam cerca de 25% dos tumores primários e destes 75% são sarcomas. Os mais frequentes incluem o angiossarcoma, o rabdomiossarcoma, o fibrossarcoma e o mesotelioma. As metástases cardíacas de tumores malignos são aproximadamente 10 a 20 vezes mais frequentes que os primários. Os pacientes em sua grande maioria são assintomáticos. Os sintomas apresentados em alguns casos são dependentes da localização do tumor e da sua capacidade de invasão local e metastização sistémica. São os efeitos tromboembólicos e sistémicos do tumor que determinam a sintomatologia apresentada. Para o diagnóstico são por vezes utilizados vários exames complementares como a ecocardiografia, a tomografia computorizada e a ressonância magnética, porém o estudo anatomo-patológico é fundamental.A cirurgia torna-se fundamental no tratamento destas entidades. Por vezes é terapêutica mas noutras torna-se apenas paliativa, como na maioria dos tumores malignos. As neoplasias benignas apresentam bom prognóstico ao contrário das neoplasias malignas cujo tempo de sobrevida é deveras exíguo. |
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Os tumores cardíacos primários são entidades pouco frequentes. A sua prevalência situa-se entre os valores de 0,17% a 0,19% em estudos necróticos não seleccionados e constituem cerca de 0,2% da actividade operatória de cirurgia cardíaca. Cerca de 75% dos tumores cardíacos primários são benignos sendo os mais frequentes classificados em mixoma, lipoma, rabdomioma, fibroma, fibroelastoma papilar. Dos anteriormente mencionados o mixoma representa aproximadamente 50% dos casos em adultos. Na idade pediátrica o rabdomioma representa a maioria dos casos. Os tumores cardíacos primários malignos representam cerca de 25% dos tumores primários e destes 75% são sarcomas. Os mais frequentes incluem o angiossarcoma, o rabdomiossarcoma, o fibrossarcoma e o mesotelioma. As metástases cardíacas de tumores malignos são aproximadamente 10 a 20 vezes mais frequentes que os primários. Os pacientes em sua grande maioria são assintomáticos. Os sintomas apresentados em alguns casos são dependentes da localização do tumor e da sua capacidade de invasão local e metastização sistémica. São os efeitos tromboembólicos e sistémicos do tumor que determinam a sintomatologia apresentada. Para o diagnóstico são por vezes utilizados vários exames complementares como a ecocardiografia, a tomografia computorizada e a ressonância magnética, porém o estudo anatomo-patológico é fundamental.A cirurgia torna-se fundamental no tratamento destas entidades. Por vezes é terapêutica mas noutras torna-se apenas paliativa, como na maioria dos tumores malignos. As neoplasias benignas apresentam bom prognóstico ao contrário das neoplasias malignas cujo tempo de sobrevida é deveras exíguo. |
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