Identidade profissional da enfermeira: possibilidades investigativas a partir da sociologia das profissões
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| Data de Publicação: | 2013 |
| Outros Autores: | |
| Tipo de documento: | Artigo |
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| Título da fonte: | Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) |
| Texto Completo: | https://doi.org/10.34624/id.v5i2.4505 |
Resumo: | After more than 100 years of Nursing professionalization, nurses’ professional identity remains marked by maternal care, medical knowledge’ supremacy, training focused on technique and disease and low social visibility with regard to their specific work: the individual and collective care. The present study consists in a literature review that aimed to identify investigative possibilities on nurse professional identity in the theoretical field of Sociology of Professions. The professions became the object of study of sociology in the 1930s, with its epistemological foundations associated with the pursuit of understanding the concept of profession, the transformation of occupations in professions, professions’ social function and the implications of its development. The following sequence of explanatory paradigms of professional phenomenon can be identified: functionalism, symbolic interactionism, professional power theses and systematic and comparative approach. The perspectives of the Sociology of Professions allows to critically analyze the prevailing conceptions about Nursing and its role in society, the State’s participation in forging the “identity to another”, which created models and stereotypes for nurses’ professional profile, shaping the professional habitus, gender issues, power (especially in the doctor-nurse relationship and the profession internal segmentation), associative movement of the early twentieth century and, more currently, the political struggles waged along political and legislative bodies to Brazil. Such issues are fertile ground for analysis from the Sociology of Professions, favoring the deconstruction and reconstruction of nurses’ professional identity of as well as the assumption of a more proactive position by occupational group, towards building its own identity. |
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Identidade profissional da enfermeira: possibilidades investigativas a partir da sociologia das profissõesAfter more than 100 years of Nursing professionalization, nurses’ professional identity remains marked by maternal care, medical knowledge’ supremacy, training focused on technique and disease and low social visibility with regard to their specific work: the individual and collective care. The present study consists in a literature review that aimed to identify investigative possibilities on nurse professional identity in the theoretical field of Sociology of Professions. The professions became the object of study of sociology in the 1930s, with its epistemological foundations associated with the pursuit of understanding the concept of profession, the transformation of occupations in professions, professions’ social function and the implications of its development. The following sequence of explanatory paradigms of professional phenomenon can be identified: functionalism, symbolic interactionism, professional power theses and systematic and comparative approach. The perspectives of the Sociology of Professions allows to critically analyze the prevailing conceptions about Nursing and its role in society, the State’s participation in forging the “identity to another”, which created models and stereotypes for nurses’ professional profile, shaping the professional habitus, gender issues, power (especially in the doctor-nurse relationship and the profession internal segmentation), associative movement of the early twentieth century and, more currently, the political struggles waged along political and legislative bodies to Brazil. Such issues are fertile ground for analysis from the Sociology of Professions, favoring the deconstruction and reconstruction of nurses’ professional identity of as well as the assumption of a more proactive position by occupational group, towards building its own identity.Después de más de 100 años de profesionalización, la identidad profesional de la enfermera sigue marcada por atención maternal, supremacía de los conocimientos médicos, formación centrada en la técnica y la enfermedad y baja visibilidad social en cuanto a su trabajo específico: la atención individual y colectiva. El presente estudio consiste en una revisión de la literatura, con el objetivo de identificar las posibilidades de investigación sobre la identidad profesional de la enfermera en el campo teórico de la Sociología de las Profesiones. Los grupos profesionales han llegado a constituir el objeto de estudio de la Sociología en la década de 1930, con sus fundamentos epistemológicos implicados en la búsqueda de la comprensión del concepto de profesión, la transformación de las ocupaciones en las profesiones, la función social de las profesiones y las implicaciones de su desarrollo. Se observa la siguiente secuencia de paradigmas explicativos del fenómeno profesional: funcionalismo, interaccionismo simbólico, las tesis del poder profesional y el enfoque sistemático y comparativo. La perspectiva de la Sociología de las Profesiones permite analizar críticamente las concepciones predominantes de la enfermería y su papel en la sociedad, la participación del Estado en la creación de “la identidad del otro”, que crea modelos y estereotipos para el perfil profesional de la enfermera, formando el habitus profesional, cuestiones de género y poder, especialmente la relación médico-enfermera y la segmentación interna de la Enfermería, el movimiento asociativo de principios del siglo XX y, más actualmente, las luchas políticas emprendidas a lo largo de los órganos políticos y legislativos en Brasil. Estas cuestiones son un terreno fértil para el análisis de la Sociología de las Profesiones y favorecen la deconstrucción y reconstrucción de la identidad profesional de las enfermeras, así como la asunción de una posición más proactiva por parte del grupo profesional, hacia la construcción de su propia identidad.Passados mais de 100 anos de profissionalização da Enfermagem, a identidade profissional da enfermeira continua marcada por cuidado maternal, supremacia do saber médico, formação centrada na técnica e na doença e pouca visibilidade social no que diz respeito ao seu trabalho específico: o cuidado individual e coletivo. O presente estudo, de natureza bibliográfica, teve por objetivo identificar possibilidades investigativas sobre a identidade profissional da enfermeira a partir do campo teórico da Sociologia das Profissões. As profissões passaram a ser objeto de estudo da Sociologia na década de 1930, tendo suas bases epistemológicas associadas a busca de compreensão sobre o conceito de profissão, transformação das ocupações em profissões, função social das profissões e implicações de seu desenvolvimento. Observa-se a seguinte sucessão de paradigmas explicativos do fenômeno profissional: funcionalista, interacionista-simbólico, teses do poder profissional e abordagem sistêmica e comparativa. A perspectiva da Sociologia das Profissões permite analisar criticamente as concepções prevalentes sobre a Enfermagem e seu papel na sociedade, a participação do Estado ao forjar a “identidade para o outro”, o qual criou modelos e estereótipos para o perfil profissional enfermeira, conformando o habitus dessa profissional; as questões de gênero e poder, notadamente a relação médico-enfermeira e sua segmentação interna, o movimento associativo do início do século passado e, mais recentemente, as lutas políticas travadas junto às instâncias político-legislativas brasileiras. Tais questões encontram campo fértil para análise a partir da Sociologia das Profissões, favorecendo a desconstrução e reconstrução da identidade profissional da enfermeira, bem como para a assunção de um posicionamento mais proativo pelo grupo profissional, no sentido da construção de si.Centro de Investigação Didática e Tecnologia na Formação de Formadores (CIDTFF) / Universidade de Aveiro2013-04-30info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfhttps://doi.org/10.34624/id.v5i2.4505https://doi.org/10.34624/id.v5i2.4505Indagatio Didactica; Vol 5 No 2 (2013); 1141-1152Indagatio Didactica; Vol. 5 Núm. 2 (2013); 1141-1152Indagatio Didactica; Vol. 5 No 2 (2013); 1141-1152Indagatio Didactica; vol. 5 n.º 2 (2013); 1141-11521647-3582reponame:Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)instname:Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãoinstacron:RCAAPporhttps://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/4505https://proa.ua.pt/index.php/id/article/view/4505/3419Pereira, Juliana GuisardiOliveira, Maria Amélia de Camposinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-09-22T10:16:42Zoai:proa.ua.pt:article/4505Portal AgregadorONGhttps://www.rcaap.pt/oai/openaireopendoar:71602024-03-19T20:30:11.305451Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos) - Agência para a Sociedade do Conhecimento (UMIC) - FCT - Sociedade da Informaçãofalse |
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