Há alguma diferença entre as próteses de disco cervicais?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira,Vânia
Data de Publicação: 2013
Outros Autores: Massada,Marta, Costa,Luís, Freitas,Daniel, Costa,Paulo, Lopes,Seabra
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Científico de Acesso Aberto de Portugal (Repositórios Cientìficos)
Texto Completo: http://scielo.pt/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1646-21222013000300011
Resumo: Objetivo: A artroplastia cervical na patologia degenerativa surgiu como alternativa à artrodese anterior com o objetivo de eliminar a “doença do nível adjacente”. As próteses de disco apresentam diferentes materiais, design, técnica e mobilidade. Os autores avaliaram dor, disfunção e complicações para comparar a eficácia de diferentes próteses de disco. Material e Métodos: Foram analisadas retrospectivamente as próteses de disco cervical realizadas entre 2004 e 2010, com o total de 26 próteses em 22 doentes. Os resultados de 5 próteses Baguera® foram comparados com 14 próteses Prestige®, 4 PCM® e 3 Bryan®. Foi utilizada a escala visual analógica da dor (VAS), Neck Disability Index (NDI) e inquirido o grau de satisfação. Imagiologicamente foi determinada estabilidade, mobilidade e alterações degenerativas. Resultados: O follow-up das 5 próteses Baguera® foi 20.2±13.7 meses e nas restantes 21 próteses foi 55.2±15.8 meses (p=0.02). A avaliação da dor não foi diferente. O grupo Baguera® apresenta superioridade na mobilidade (p=0.045), NDI pós-operatório (p=0.009) e melhoria do NDI global (p=0.01). Comparando doentes com disfunção nula/ligeira e severa/completa, a prótese Baguera® tem vantagem sobre as restantes 3 (p=0.04). Ocorreram complicações em 4 (9.5%) doentes do grupo misto, com 2 reintervenções e 2 doentes com ossificação heterotrópica e perda total de mobilidade da prótese. Conclusão: A prótese de disco Baguera® apresenta superioridade em mobilidade e função, e apesar de diferente follow-up não apresenta complicações enquanto as restantes 3 próteses apresentam complicações e perda de mobilidade. Estudos a longo prazo vão determinar se as vantagens teóricas continuam a traduzir benefícios clínicos.
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